A saída do diretor de Política Monetária do Banco Central Ilan Goldfajn já estava acertada desde dezembro e não tem relação com críticas momentâneas na mídia ou pressões políticas.
A afirmação foi feita, há pouco, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Ele disse que até foi pensada a mudança de data da saída do diretor, mas que foi decidido pela manutenção do cronograma.
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Sobre as críticas do vice-presidente José Alencar aos juros altos, Meirelles disse que sua posição é de serenidade e de tranquilidade.
Para ele, "numa leitura mais cuidadosa", o que o vice-presidente quer dizer "é um pouco diferente, é quase que um chamamento e um apelo para que se trabalhe na queda dos juros no longo prazo".
O presidente do Banco Central assegurou não está estão previstas novas mudanças na diretoria do Banco Central, além da substituição de Goldfajn por Afonso Bevilaqua e Eduardo Loyo para ocupar a diretoria de Estudos Especiais, vaga atualmente.
Os dois diretores ainda vão passar por sabatina no Senado Federal. Goldfajn permanece no cargo até o final de junho.