O novo valor do salário mínimo, R$ 260, que vai vigorar a partir de sábado, dia 1º de maio, representa um aumento de 8,3% sobre o valor atual do mínimo, que é de R$ 240.
A decisão do reajuste de R$ 20 foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva depois de várias reuniões com ministros, nos últimos dias, para discutir o impacto do aumento nas contas do governo.
O governo também reajustou o salário família - que vai de R$ 13,48 para R$ 20 por filho de trabalhador que receba o salário mínimo. O salário família vai cair de acordo com o rendimento do trabalhador.
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Juntamente com o presidente Lula, oito ministros participaram das negociações do novo salário mínimo: José Dirceu (Casa Civil), Antônio Paloccci (Fazenda), Luiz Gushiken (Secretaria de Comunicação), Aldo Rebelo (Coordenação Política) e Luiz Dulci (Secretaria Geral), além de Mantega, Berzoini e Amir Lando. Os líderes do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), e na Câmara, Professor Luizinho (PT-SP), também participaram das negociações.
As entidades representativas de trabalhadores, como a CUT, defendiam um reajuste maior do salário mínimo. Ontem, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Luiz Marinho, disse que o presidente deveria "aumentar o mínimo no máximo". Já o setor empresarial torcia por um reajuste até R$ 260, para evitar impactos na economia que pudessem provocar aumento da taxa de juros.
Informações da ABr