Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Identificação de clientes

Sete em cada dez bancos adotam biometria facial

Redação Bonde com Agência Brasil
23 abr 2024 às 12:45

Compartilhar notícia

- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Sete em cada dez bancos brasileiros (75%) utilizam atualmente a biometria facial na identificação de seus clientes. Os dados são da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, realizada pela Deloitte Consultoria.


Ao todo, 24 bancos responderam os questionários elaborados e aplicados entre novembro de 2023 e março deste ano. As instituições que participaram da amostragem correspondem a 81% das que atuam no país. Além disso, 27 executivos do segmento concederam entrevistas à equipe da Deloitte.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Após concluir o levantamento, a organização destacou o reconhecimento facial como uma das tecnologias mais adotadas pelas instituições financeiras no país. Ochatbot, que simula um bate-papo com os correntistas, geralmente com o objetivo de esclarecer dúvidas e orientá-los, existe quase na mesma proporção da biometria, 71%. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda

Bancos restringem oferta de empréstimo consignado do INSS

Imagem de destaque
Arremates de até R$ 1,8 milhão

Prefeitura de Londrina vende mais quatro lotes da Cidade Industrial

Imagem de destaque
Em 2023

Brasil fica em 46º lugar de ranking de competitividade com 66 países, diz novo índice

Imagem de destaque
R$ 8,7 bilhões no ano

Planos de saúde que viraram alvo do governo lideram lucros em 2024


Em seguida, aparecem na lista a RPA (67%), tecnologia que automatiza processos repetitivos, facilitando aqueles que são feitos de modo massivo; a IA (Inteligência Artificial) Generativa (54%), capaz de criar conteúdos e códigos a partir de um repertório já existente e que é um recurso amplamente usado para melhorar a relação com os clientes no atendimento; e a Inteligência Cognitiva (25%), que imita o comportamento e o raciocínio humanos para solucionar questões. A pesquisa indica ainda que a IA já foi incorporada por mais da metade (54%) dos bancos.

Publicidade


Os representantes das instituições financeiras declararam que pretendem priorizar medidas de experiência do cliente (83%), inovações tecnológicas (71%), personalização de produtos e serviços (63%), segurança e privacidade de ponta (58%), responsabilidade social e sustentabilidade (54%), além de ofertas integradas de ecossistema (54%). De maneira unânime, os bancos entendem que a segurança cibernética é aspecto que merece atenção. 


Em 2023, o IDEC (Instituto de Defesa de Consumidores) fez pelo menos três alertas quanto ao uso de reconhecimento facial, em situações diferentes: no transporte público, por planos de saúde e em condomínios. O que questiona é o limite, muitas vezes ultrapassado pelas empresas, frente à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) e à legislação que concerne aos direitos dos consumidores. No caso do transporte público, o Idec descobriu que a empresa que prestava o serviço usou dados biométricos dos passageiros para fazer publicidade, por exemplo. 

Publicidade


Imagem
Gilmar Mendes, do STF, determina conciliação em ações sobre marco temporal
Nesta segunda-feira (22), o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu determinar a instauração de processo de conciliação envolvendo as ações sobre o marco temporal para demarcação de terras indígenas.


COMO DRIBLAR A BIOMETRIA FACIAL

Publicidade


Em entrevista concedida à Agência Brasil, o advogado do Programa de Telecomunicações e Direitos Digitais, do Idec, Lucas Marcon, explicou que, pelos termos da LGPD, os bancos precisam permitir que o cliente escolha qual medida de segurança prefere. Isso inclui, portanto, oferecer caminhos menos invasivos do que a biometria. 


"Porque outra grande preocupação que existe com a biometria, embora seja um mecanismo de segurança, é com a segurança do armazenamento desses dados. Isso pode, depois, levar a um vazamento de dados? Eles podem ser compartilhados com outras empresas? O risco de vazamento, especialmente, é algo que traz bastante preocupação, porque, se o dado biométrico de uma pessoa for vazado, em todo lugar em que ela tiver cadastro biométrico estará vulnerável", afirmou.


Para Marcon, o ideal é que os clientes solicitem, por escrito, uma opção distinta da biometria facial. "A pessoa não pode ser obrigada a fornecer um dado que não é essencial para a prestação daquele serviço. Por mais que os bancos entendam que é um mecanismo de segurança, há vulnerabilidades e a pessoa deveria poder escolher".


Ele lembrou que, na prática, nem todos os bancos têm seguido o que determina a lei. "Alguns bancos permitem que se use meio diferente e outros são irredutíveis. Nessa situação, o que a gente tem orientado aos consumidores, como segundo passo -, mas que, infelizmente, às vezes, não resolve -, pensando nessa linha mais coletiva, é registrar uma reclamação pela ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados). E por quê? Porque, embora a ANPD tenha limitações para resolver demandas do ponto de vista individual, consta em sua agenda regulatória que deverá, no final deste ano ou no começo do ano que vem, soltar regulamentações sobre o uso de biometria. Então, é interessante que o máximo de clientes faça reclamação, para que o órgão tenha uma base de dados grande e veja que esse é um problema que a sociedade está enfrentando, que o uso de biometria está indiscriminado", defende o advogado do Idec.


Imagem
Musk pergunta no X quanto custaria comprar a Globo
Em mais uma de suas frequentes interações com brasileiros desde que passou a criticar o STF (Supremo Tribunal Federal), o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), perguntou na rede social quanto precisaria pagar para comprar a TV Globo.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo