Expirado o prazo da prisão temporária, a Justiça decidiu pela soltura do irmão e sócio de Eliane Tranchesi na Daslu, Carlos Piva de Albuquerque e o contador da loja, Celso de Lima, também apontado como dono de importadoras que abasteciam a empresa.
Eles estavam presos há quatro dias em São Paulo. Eliane ficou detida por dez horas.
O Ministério Público Federal não pediu prorrogação da pena. Segundo o procurador da República Matheus Baraldi Magnani, a prisão não era mais necessária porque eles não podem mais destruir as provas que a polícia precisava para dar seqüência às investigações.
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Os três foram presos durante a Operação Narciso, realizada na última quarta-feira (13).
Cerca de 250 agentes da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público cumpriram 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária em São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Paraná.
Eliane Tranchesi pode ser acusada pelos crimes de formação de quadrilha, falsidade material, ideológica e contra a ordem tributária. Ainda pesa sobre a empresária o possível crime de sonegação fiscal sobre o lucro da megastore de luxo.
Depois de serem submetidos a uma acareação entre Piva, Eliane e Lima, os donos da Daslu admitiram ser os responsáveis pelas compras da loja - contrariando o que disseram em depoimentos anteriores.
Fonte: Terra