O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou ontem que vai liberar o maior pacote de socorro financeiro da história das relações do Brasil com a instituição: são US$ 30 bilhões, dos quais US$ 10 bilhões representam a dívida que o País deixará de pagar ao Fundo no ano que vem.
Apenas US$ 6 bilhões serão liberados neste ano; os demais US$ 24 bilhões dizem respeito a 2003, quando já governará um novo presidente.
Por ora, a única exigência conhecida do Fundo Monetário Internacional é a manutenção de um superávit fiscal de pelo menos 3,75% do PIB até 2005 (isto é, todos os governos e estatais do Brasil deverão economizar, juntos, o equivalente a 3,75% dos bens e dos serviços que o país produz em um ano, meta que já vinha sendo cumprida neste ano). Tal objetivo será rediscutido trimestralmente com o FMI.
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O novo programa, que terá duração de 15 meses, também prevê a redução de US$ 15 bilhões para US$ 5 bilhões do piso líquido das reservas internacionais, o que aumenta o poder de fogo do Banco Central para intervir no mercado (para baixar o preço do dólar, por exemplo) em US$ 10 bilhões.
O novo acordo será submetido à aprovação da diretoria do FMI no começo de setembro, data em que começaria a vigorar, e se estenderia até novembro de 2003.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.