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Economia

Taxa de desemprego em Curitiba vai a 10%

Redação - Folha de Londrina
28 abr 2003 às 19:03

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A taxa de desemprego em Curitiba atingiu 10% em março, o que corresponde a um aumento de 11% sobre a taxa de desemprego registrada em fevereiro, que foi de 9%. Na Pesquisa Mensal do Emprego (PME), levantada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico (Ipardes), em março, chegou a 132 mil o número de pessoas procurando emprego na Região Metropolitana de Curitiba.

Com esse resultado, o número de pessoas ocupadas em Curitiba e região metropolitana caiu 0,8% em comparação a fevereiro, passando de 1,197 milhão para 1,188 milhão. Para os técnicos do Ipardes esse repique de alta já era esperado porque no mês de março se consolidam as demissões dos empregos temporários que surgiram no final do ano passado.

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Outra justificativa para a elevação da taxa do emprego foi a mudança de metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que faz o levantamento nacional. O Ipardes segue a metodologia do IBGE que agora está mais abrangente e conta as ''pessoas marginalizadas à População Economicamente Ativa'', que corresponde aos desempregados que pararam de procurar emprego.

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O enfraquecimento do setor da construção civil foi o fator que mais contribuiu para o aumento do desemprego em Curiba. A queda na produção imobiliária do ano passado, de 58% em relação a 2001, promoveu muitas demissões e o índice de desemprego no setor atingiu 13,7%. Outros setores que demitiram bastante foram o da indústria extrativa e de transformação (4,3%), serviços (2,1%) e outras atividades (30%).


Apesar do índice elevado, Curitiba tem o segundo menor índice de desemprego do País. Em comparação com outras regiões metropolitanas, o índice na grande Curitiba foi o segundo menor do Brasil, só ficando atrás do Rio de Janeiro (9,01%). A média nacional ficou em 12,1%.

Ainda segundo o Ipardes, o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas subiu. Em fevereiro foi de R$ 843,00, superior em 4,9% a janeiro. O índice foi o segundo maior do País. A melhor remuneração média é registrada em São Paulo (R$ 992,10).


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