Uma família brasileira compromete 4,5% de sua renda mensal com serviços de internet, enquanto nos países desenvolvidos, esse percentual cai para 0,5%.
De acordo com a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), essa situação piora, pois além de cara, a internet banda larga no Brasil é lenta. Segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 34% das conexões têm velocidade de apenas 256 Kbps.
Para mudar esse cenário, a senadora sugeriu aumentar a aplicação dos recursos do Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) e também a concessão de incentivos fiscais a empresas que aceitem prestar o serviço em cidades pequenas ou de difícil acesso logístico.
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"O que não podemos aceitar é que fiquemos atrasados frente às inovações por discursos burocráticos ou regulamentos mal formulados. Já existem milhares de quilômetros de cabo de fibra ótica instalados. Precisamos agora é levar o serviço de banda larga para o maior número de pessoas possível", afirmou Ana Amélia, segundo a Agência Senado.
De acordo com levantamento da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), os serviços de banda larga fixa e móvel cresceram 52% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2010, atingindo 37,4 milhões de acessos.
No mês passado, os acessos por meio do SMP (Serviço Móvel Pessoal), que inclui modems de conexão à internet móvel e terminais de 3G, como os smartphones, cresceram 81,9%.
Já os acessos por meio do Serviço de Comunicação Multimídia – banda larga fixa – registraram crescimento de 18,8%, passando de 11,6 milhões para 13,8 milhões no mesmo período. (Fonte: InfoMoney)