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Novidade

Google incorpora imagens de recifes ao Street View

BBC Brasil
27 set 2012 às 18:20

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- Divulgação
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Imagens panorâmicas de recifes de coral foram adicionadas aos mapas do Google Street View, permitindo que as pessoas possam explorar paisagens "embaixo d'água".

O material fotográfico foi reunido pelo projeto Catlin Seaview Survey, que estuda a saúde dos recifes e seu impacto no aquecimento global.

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O diretor do programa disse que o esforço ajudaria os cientistas a analisar ecossistemas e alertar a comunidade internacional sobre sua preservação.

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No entanto, a novidade também é considerada um golpe publicitário para dar vantagem ao Google sobre a competição. O serviço de mapas da empresa vem sendo abandonado por seus parceiros em celulares e tablets.

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O Google Street View já tinha imagens do solo submarino geradas por computador, mas é a primeira vez que exibe fotos subaquáticas.


"Queremos ser uma fonte de imagens abrangente que permita que qualquer pessoa explore todos os lugares", disse à BBC Jenifer Foulkes, diretor da seção de oceanos do Street View.

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"Este é só o próximo passo para levar os usuários para debaixo da água, oferecendo a experiência de uma área que muitas pessoas já visitaram - vendo tartarugas marinhas, raias, ouriços-do-mar e belos peixes."


Entre os locais adicionados ao serviço, estão a Grande Barreira de Corais da Austrália, os corais da Baía de Hanauma e da Cratera de Molokini e as ilhas Apo, nas Filipinas.

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Câmeras submarinas


Os engenheiros do Google deram apoio técnico para o projeto, mas as fotografias e a colagem das imagens foram feitas por cientistas financiados pelo grupo Catlin, uma empresa de seguros internacional baseada nas Bermudas.

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Para isso, eles desenvolveram uma câmera com três lentes grande angular, feitas para tirar fotos em alta resolução em ambientes de pouca luz.


O equipamento tirou uma foto de 24 megapixels de cada uma das lentes uma vez a cada quatro segundos para conseguir criar visualizações de 360 graus. O equipamento era operado por mergulhadores e se movia a cerca de 3 km/h.

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Segundo Richard Vevers, diretor do projeto, o registro de recifes de coral era 'algo que estava faltando e que é muito necessário. Nós simplesmente não temos registros históricos para monitorar as mudanças em uma escala mais ampla."


"Cientistas de todo o mundo agora poderão estudar os recifes remotamente e ver muito claramente como eles estão mudando."

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Estudos anteriores dizem que a poluição, a pesca predatória e mudanças climáticas já causaram sérios danos a muitas destas colônias de vida marinha que se formaram durante milhares de anos.


Para analisar o novo material, pesquisadores do Instituto de Mudança Global da Universidade de Queensland, na Austrália, estão usando um software de reconhecimento de imagem para identificar as criaturas registradas nas fotografias e programas de modelagem em 3D para monitorar como os habitats mudam com o passar do tempo.



Guerra dos mapas


O lançamento também dá ao Google uma nova oportunidade de promover seus serviços de mapeamento no momento em que seus rivais estão ganhando terreno.


A loja online Amazon fechou recentemente um acordo com a Nokia para usar os mapas da empresa finlandesa em seus tablets Kindle Fire. A medida foi considerada um golpe porque os tablets usam o Android, sistema operacional do Google.


A tecnologia da Nokia também será usada pela Microsoft no sistema do seu Windows Phone 8. E a Apple dispensou o serviço do Google em seu aplicativo de mapas na mais nova versão do sistema operacional iOS para iPhone e iPad.

"Achamos que teria sido melhor que eles mantivéssemos o nosso, mas o que poderíamos fazer? Forçá-los a pensar diferente? A decisão é deles", disse o diretor executivo do Google, Eric Schmidt, em Tóquio, no início da semana.


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