A Toshiba começará a vender televisores 3D que não requerem óculos especiais ainda em 2011, anunciaram executivos do grupo na terça-feira, 4.
O conglomerado japonês também anunciou uma meta ambiciosa para elevar em um terço seu volume de venda de televisores, no ano fiscal que começa em abril, a 20 milhões de unidades.
A Toshiba, cujos produtos variam de eletrodomésticos a usinas nucleares, já lançou versões de 12 e de 20 polegadas de seus televisores 3D que não requerem óculos especiais, no Japão.
Leia mais:
Anatel autoriza sinal do 5G em todos os municípios; operadoras têm até 2029 para ativar
Kindle ganha versão com tela colorida pela primeira vez com foco em quadrinhos e mapas
Alexandre de Moraes determina desbloqueio do X no Brasil
Doodle do Google celebra pipoca com jogo interativo no estilo battle royale
A necessidade de óculos especiais é considerada como grande obstáculo às vendas de TVs 3D, mas rivais da Toshiba alegaram que a tecnologia que permite assistir sem óculos especiais oferece ângulo de visão muito restritivo.
Atsushi Murasawa, diretor de produtos visuais da Toshiba, disse a jornalistas na Consumer Electronics Show (CES), terça-feira em Las Vegas, que a reação aos aparelhos havia sido positiva.
A empresa demonstrará protótipos de modelos 3D que não requerem óculos especiais dotados de telas de 56 e 65 polegadas, na CES, e provavelmente lançará dois modelos, um com tela superior a 40 polegadas e outro com tela superior a 50 polegadas, de acordo com um porta-voz da Toshiba.
"Eles não serão dirigidos apenas ao mercado japonês, mas também aos Estados Unidos, Europa e China", disse Murasawa, sem oferecer detalhes sobre datas de lançamento ou preços dos novos produtos.
A Toshiba fabrica ela mesma as telas de cristal líquido para seus televisores 3D dotados de telas pequenas e que não requerem óculos, mas disse que necessitaria de fornecedor externo para telas maiores.
A empresa também vende TVs 3D para uso com óculos, semelhantes aos oferecidos por rivais como a Sony.
A Toshiba quer aumentar suas vendas de televisores nos países em desenvolvimento e conquistar 10 por cento do mercado dos Estados Unidos, ante sua atual participação de sete a oito por cento, disse Murasawa. (* Agências)