As vendas do varejo no Paraná cresceram 2,07% no primeiro semestre de 2022 quando comparadas ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados levantados pela Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná). Os setores de calçados (36,81%), óticas, cine-foto-som (26,84%), livrarias e papelarias (18,71%), vestuário e tecidos (17,25%) e combustíveis (17,02%) puxaram a alta enquanto alguns setores que haviam registrado crescimento elevado durante a pandemia, como material de construção, móveis, decoração e utilidades domésticas e farmácias, tiveram queda no consumo e indicam retorno aos patamares habituais de vendas. Em Londrina, porém o resultado foi negativo, com queda de 4,47% de janeiro a junho.
As vendas de material de construção no Estado caíram 7,84%, o setor de móveis, decoração e utilidades domésticas recuou 3,35% e as farmácias venderam 0,16% a menos no primeiro semestre deste ano. Chama a atenção ainda a retração de 3,93% nas vendas das lojas de departamentos, decorrente da inflação alta e da contenção de gastos das famílias motivada pela redução do poder de compra, o que pode ser explicado pelo ICF (Índice de Intenção de Consumo das Famílias) de agosto, aferido pela CNC (Confederação de Bens, Serviços e Turismo) e pela Fecomércio-PR. O indicador cresceu 2,2% em agosto ante julho, alcançando os 96,8 pontos. No entanto, por estar abaixo dos cem pontos, a marca ainda é considerada insatisfatória.
Quando comparadas a maio, a receita do comércio paranaense em junho ficou 6,04% menor, sobretudo das lojas de calçados (-17,95%), vestuário e tecidos (-15,82%) e de departamentos (-14,3%). Mesmo com o Dia dos Namorados, o movimento não superou o mês anterior, que tem o Dia das Mães como grande impulsionador de vendas, principalmente de roupas e calçados.
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Em relação a junho de 2021, o resultado do varejo no Paraná também registrou queda, de 2,58%. A Fecomércio destacou que os segmentos mais prejudicados pelo isolamento social decretado em razão da crise sanitária começam agora a retomar o movimento, tais como combustíveis (24,05%), livrarias e papelarias (21,4%), óticas, cine-foto-som (19,71%) e calçados (11,31%).
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