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Vendas do comércio caíram 4,32% em junho

Andréa Lombardo - Folha do Paraná
17 ago 2001 às 09:26

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A previsão de queda nas vendas no comércio paranaense pode gerar reflexos nos índices de desemprego do Estado. A avaliação é do assessor econômico da Federação do Comércio do Paraná, Luiz Vamberto Santana, que coordena as pesquisas realizadas pelo órgão. Segundo ele, pesquisa recente apontou que, em comparação a maio, as vendas de junho caíram 4,32%. Como resultado, os empresários do setor também reduziram suas compras, o que gerou um decréscimo de 9,06% no mesmo período.
De acordo com o levantamento, apenas um dos 14 ramos pesquisados – o de combustíveis e lubrificantes – apresentou crescimento de 4,03% nas compras em junho. Segundo a Federação do Comércio, os dados utilizados na pesquisa foram apresentados pelas 328 empresas participantes, entre lojas de departamentos, móveis, decorações e utilidades domésticas, cine-foto-som, óticas, vestuário, tecidos, calçados, livrarias e papelarias. Além de supermercados, farmácias e perfumarias, combustíveis e lubrificantes, concessionárias de veículos, autopeças e acessórios, materiais de construção.
Para Santana, a tendência é de que a contração nas vendas e compras se repita no mês de julho. "Daqui para frente a tendência é de que o mercado se retraia ainda mais", avaliou. Ele acredita que o comércio só volte a tomar fôlego no final do ano, com as vendas de Natal e Ano Novo. "Já passamos uma das grandes datas de venda que é o Dia dos Pais e, até o final do ano, só teremos o Dia das Crianças, que pode até ajudar o crescimento das vendas, mas apenas em alguns setores."
Segundo ele, a crise econômica da Argentina, que causa reflexos no mercado cambial, nas exportações brasileiras para o Mercosul e na confiabilidade das economias de países emergentes ou em desenvolvimento é uma das variáveis da conjuntura macroeconômica, que estão afetando o comércio paranaense.
Outra preocupação, afirmou Santana, é o racionamento de energia elétrica que, apesar de ainda não ter chegado ao Paraná, causa "inquietude" entre os empresários do comércio. "O preço da energia aumentou e o comércio depende essencialmente de usar luzes para tornar seus produtos mais atrativos." O economista lembra que, com a crise energética, houve uma queda de até 30% em alguns setores da indústria no País.
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