Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Na Praça São Pedro

Papa pede que governos concedam clemência a detentos

Agência Ansa
06 nov 2016 às 17:04
- Mazur/catholicnews.org.uk
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O papa Francisco pediu aos governos do mundo todo 'clemência' para os detentos por ocasião do Ano Santo da Misericórdia. O apelo foi feito neste domingo (6) durante uma missa no Vaticano para presidiários, familiares e funcionários de complexos italianos.

"Apontar o dedo contra alguém que errou não pode virar um álibi para esconder as próprias contradições. Sabemos que ninguém diante de Deus pode ser considerado justo. Toda vez que eu entro em um centro de detenção, pergunto: 'por que não eu?'", disse Francisco diante de uma multidão na Praça São Pedro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


"Gostaria de fazer um apelo por melhoramentos das condições de vida nas prisões do mundo todo, para que seja respeitada a dignidade humana dos detentos. Além disso, queria destacar a importância de refletir sobre a necessidade de uma justiça penal que não seja exclusivamente punitiva, mas aberta à esperança e à perspectiva de reinserir o réu na sociedade. De maneira especial, também coloco em consideração das autoridades civis competentes de cada país, neste Ano Santo de Misericórdia, um ato de clemência", pediu o Papa.

Leia mais:

Imagem de destaque
Bomba

Explosão no metrô de São Petersburgo deixa várias vítimas

Imagem de destaque
Lava Jato

Raupp se torna réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no STF

Imagem de destaque
Balanço

Prefeitura promove reunião com a comunidade de Lerroville nesta quarta

Imagem de destaque

Líderes do Senado não chegam a acordo sobre presidência de comissões

Durante a missa no Vaticano, o líder da Igreja Católica disse também que 'Deus está mais presente nas pessoas que cometeram erros', justamente para 'gerar arrependimento, perdão e reconciliação'. "Às vezes, uma cerca hipocrisia limita a ver em vocês uma pessoa que errou e que o único caminho e o da prisão. Não é pensada na possibilidade de mudar de vida, tem-se pouca confiança na reabilitação. Deste jeito, acaba-se esquecendo que todos nós somos pecadores, somos também prisioneiros, mesmo sem nos darmos conta".


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade