Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Segundo turno

Brasileiros voltam às urnas para decidir: Dilma ou Serra

BBC Brasil
31 out 2010 às 08:27

Compartilhar notícia

- ABr
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os brasileiros voltam às urnas neste domingo para decidir os votos que vão eleger quem governará o país nos próximos quatro anos: Dilma Rousseff (PT) ou José Serra (PSDB).


No primeiro turno, a diferença entre os dois candidatos ficou em 14 pontos, com vantagem para a petista, que obteve 46,9% dos votos válidos contra 32,6% para o tucano.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade



Segundo os principais institutos de pesquisa, não houve mudança de tendência nas últimas semanas, com os levantamentos apontando para uma vitória de Dilma Rousseff.

Leia mais:

Imagem de destaque
Propaganda irregular

TSE mantém multas aplicadas à Stepan Nercessian

Imagem de destaque
Larga vantagem

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Católicos também

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Desavenças

Bulgária e Macedônia ‘disputam’ origens de Dilma Rousseff



Os resultados parciais começam a ser divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a partir das 19h, e a expectativa é de que ainda neste domingo o vencedor seja "matematicamente" conhecido.

Publicidade



Durante as quatro semanas que separaram os dois turnos da eleição, o eleitor teve a chance de comparar melhor os dois projetos, mas também se viu diante de um período com intensa troca de acusações, inclusive com foco em temas polêmicos, como aborto e religião.



Nenhum dos dois candidatos chegou a apresentar um programa de governo em detalhes, o que para muitos analistas abriu espaço para um debate "pouco programático" e mais agressivo.

Publicidade



Uma das marcas da campanha no segundo turno acabaram sendo os projetos de governo passados, com uma maior comparação entre as administrações de Luiz Inácio Lula da Silva e de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.



Também neste domingo serão definidos os governadores de oito Estados do país, além do Distrito Federal.

Publicidade



Marina e aborto


O intervalo entre as duas votações foi marcado ainda pela projeção de Marina Silva, candidata pelo Partido Verde que, no primeiro turno, surpreendeu ao conquistar quase 20% dos votos válidos.

Publicidade



Considerado o fiel da balança no 2º turno, o apoio formal de Marina passou a ser fortemente disputado tanto por Dilma como por Serra, mas a candidata verde acabou optando pela neutralidade.



Um dos principais grupos de apoio à candidata do PV, os evangélicos também estiveram no centro da disputa durante a campanha nas últimas semanas, com as duas equipes buscando o apoio de lideranças religiosas.

Publicidade



A equipe de campanha de Dilma, que chegou a apostar em uma vitória já no primeiro turno, responsabilizou a campanha do adversário por "disseminar de boatos" sobre a posição religiosa da candidata, o que segundo eles impediu uma vitória antecipada da petista.



Os aliados de José Serra, por sua vez, exploraram as "contradições" no discurso de Dilma sobre o aborto, trazendo à tona antigos comentários da ex-ministra da Casa Civil em defesa da descriminalização da prática no país, diferentemente do que defende atualmente a candidata.

Publicidade



Lula


A disputa tem, de um lado, a candidata do governo, Dilma Rousseff (PT), apresentada ao eleitorado não apenas como a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como também aquela cujo principal compromisso é continuar os projetos do atual governo.



Principal candidato de oposição ao governo, José Serra (PSDB) evitou a crítica generalizada à atual gestão. O ex-governador de São Paulo concentrou seu discurso na ideia de que o Brasil precisa mudar, mas não necessariamente jogando fora os feitos do governo Lula.



Junto com a análise das duas propostas está ainda uma questão que foi constantemente colocada ao eleitor nesta eleição: a opção ou não pela continuidade dos oito anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.



Essa é a sexta vez, desde o fim do regime militar, que o brasileiro pode escolher, pelo voto direto, o seu candidato preferido para governar o país. É também a primeira vez em 20 anos que Lula não está entre as opções de voto.



Desafios


O brasileiro chega às urnas neste domingo com uma série de demandas, que vão da economia à segurança pública, passando por questões como saúde, educação e meio ambiente.



O novo presidente vai encontrar um país que avançou nos últimos anos em diversos aspectos, sobretudo no campo econômico e social.



Se por um lado o país parece ter encontrado o rumo do crescimento com inflação sob controle, por outro lado os juros continuam os mais altos do mundo, pressionando a dívida pública para cima.



A economia brasileira se consolidou como a oitava maior do mundo neste ano, mas o país ainda é apenas o 72º em renda per capita, atrás de países como Argentina (50º), México (53º), Turquia (57º), Venezuela (66º) e Irã (68º), segundo dados do Banco Mundial.



Outro setor que também evoluiu no país foi a educação. A taxa de analfabetismo, que em 1960 chegava a 40%, caiu a 9,7% no ano passado, segundo dados do IBGE.


Mas, se os números absolutos mostram uma evolução, a qualidade do ensino ainda deixa a desejar. Um estudo elaborado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) em 2007 colocou os alunos brasileiros entre os piores em conhecimentos de matemática, capacidade de leitura e ciências entre 57 países analisados.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo