Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Caso Roriz

Tumulto no STF: julgamento da Ficha Limpa é interrompido

Agência Estado
23 set 2010 às 09:18

Compartilhar notícia

Presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, conversa com o presidente do STF, Cezar Peluso, durante julgamento - ABr
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Sinal da divisão interna do Supremo Tribunal Federal (STF) e da temperatura do tema, o julgamento da Lei da Ficha Limpa foi interrompido ontem após uma sessão tumultuada.

O presidente do STF, Cezar Peluso, tentou derrubar toda a lei, questionando um aspecto da norma que não foi contestado pelos advogados de Joaquim Roriz (PSC). Os ministros reagiram. Disseram que a proposta era absurda.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O ministro Dias Toffoli adiou a discussão para hoje. Peluso argumentou que uma mudança que o Senado fez no texto aprovado pela Câmara obrigava o projeto a ser votado novamente pelos deputados, antecipando assim sua posição pela inconstitucionalidade da lei.

Leia mais:

Imagem de destaque
Propaganda irregular

TSE mantém multas aplicadas à Stepan Nercessian

Imagem de destaque
Larga vantagem

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Católicos também

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Desavenças

Bulgária e Macedônia ‘disputam’ origens de Dilma Rousseff


Na votação no Congresso, alteração proposta pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) trocou a expressão ''os que tenham sido'' pela expressão ''que forem''. Assim, o trecho que determina que políticos condenados por órgãos colegiados ficam inelegíveis passou de ''os que tenham sido condenados'' para ''os que forem condenados''. A mudança, no entendimento de Peluso, mudou o sentido da lei e por isso o projeto deveria ser novamente votado na Câmara.

Esse ponto não foi questionado pelos advogados de Roriz. Isso levou os ministros a reagirem. Relator da ação de Roriz, o ministro Carlos Ayres Britto, que votou pela validade da lei, disse que a manobra era uma inovação. Peluso acabou isolado na discussão. Marco Aurélio Mello, que já se manifestou contrário à lei, discordou da proposta. Além dele, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ellen Gracie mostraram que votarão contra a tentativa de Peluso de derrubar toda a lei.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo