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Datas definidas

Empresa confirma leilão do 'esqueleto de aço' da Leste Oeste para fevereiro de 2022

Vitor Ogawa/Grupo FOLHA
01 dez 2021 às 08:46
- Micaela Orikasa/Grupo FOLHA
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O leilão do imóvel do Londrina Auto Shopping, conhecido como esqueleto da Leste-Oeste,  já tem novas datas confirmadas. O leiloeiro Magno Rocha, da empresa Rocha Leilões, confirmou que o remate será nos dias 17 e 18 de fevereiro de 2022. O valor do imóvel ainda não foi definido. 


Na tentativa feita nos dias 24 e 25 de novembro, o valor inicial foi estabelecido em R$ 33.720.059,15,. Como nenhum licitante apareceu para fazer uma oferta o valor foi reduzido pela metade, em R$ 16,86 milhões. Mesmo assim não houve interessados.  O processo tramita na Segunda Vara de Fazenda Pública de Londrina. 

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O empresário Alessandro Victorelli, do Londrina Auto Shopping, entrou com recursos contra o leilão do imóvel porque discorda do valor estabelecido. 

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Ele também apresentou as razões para que a obra tenha ficado parada por tanto tempo. Tudo teria ocorrido em função de  um imbróglio com o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), que segundo ele teria firmado dois contratos de R$ 5 milhões.  

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“O primeiro contrato de R$ 5 milhões que a gente assinou com o banco ainda não foi pago. Eram seis parcelas previstas para serem liberadas e o banco liberou cinco. E a sexta até hoje não liberou”, destacou.


"O segundo contrato que a gente acabou firmando com o banco era um contrato de R$ 5 milhões e o banco, no afã de fazer alguma coisa que eu não entendo, mudou o cabeçalho do contrato e diz que o contrato era de R$ 1,5 milhão. Mas se esquece de corrigir o bojo do contrato, onde está escrito que aquele contrato era de R$ 5 milhões.” 

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Ele relatou que na liberação do segundo contrato, o BRDE disponibilizou uma parcela única de R$ 1,5 milhão, e cerca de R$ 700 mil ficaram retidos para quitar juros. “Quer dizer, praticamente a metade da parcela , só que, pasmem, os juros que não haviam vencido ainda. Eram juros a vencer. É um processo esquisito, mas foi assim que tudo aconteceu”, declarou Victorelli. 


Ele disse que assim que os repasses das parcelas cessaram, ele entrou com uma ação judicial contra o BRDE. “Nós tivemos que  acionar o judiciário para mostrar que existia uma obra em andamento com mais de 500 funcionários e que o banco estava inadimplente sem nenhuma explicação." 

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A reportagem procurou o BRDE e a assessoria de imprensa do banco relatou que a relação entre o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e a empresa decorre de operação de crédito firmada na década de 1990, com recursos públicos, repassados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).


A assessoria informou que em razão da ausência de pagamento foram tomadas as medidas judiciais cabíveis para satisfação do crédito no momento oportuno. "Os devedores também deduziram em juízo suas defesas e pretensões, as quais foram integralmente rejeitadas pelo Poder Judiciário, com decisões que transitaram em julgado, reconhecendo a existência e montante da dívida. Os processos de execução da dívida permanecem ativos e em tramitação normal e regular, respaldados na lei e nas decisões judiciais."


A assessoria reiterou que o BRDE sempre se orienta pelo respeito aos contratos, à legislação em vigor e às decisões judiciais, que no caso, como dito, reconheceram a certeza, liquidez e exigibilidade da dívida. "Portanto, a narrativa do empresário não condiz com a realidade dos fatos nem com as decisões prolatadas pelo Poder Judiciário até o presente momento."

 

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