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Cerimônia em Tóquio

Japão celebra centenário da imigração para o Brasil

France Presse
31 dez 1969 às 21:33
- AFP
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Nesta quinta-feira (24), o Japão celebrou os 100 anos da imigração para o Brasil, o país estrangeiro com a maior população de ascendência japonesa no mundo.

A ocasião foi marcada por uma cerimônia em Tóquio, com a presença do imperador Akihito, da imperatriz Michiko e do príncipe Naruhito, assim como do primeiro-ministro Yasuo Fukuda e da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

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Quase 800 japoneses embarcaram no navio "Kasato Maru" em Kobe, na busca por melhores condições de vida, e chegaram em junho de 1908 ao porto de Santos. Este foi o primeiro de vários outros navios que atracaram no Brasil com japoneses no início do século XX.

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Atualmente, o Brasil é o lar de mais de 1,2 milhão de pessoas de descendentes de japoneses, "nikkeis", que chegaram ao país quando o futuro gigante asiático enfrentava uma grande pobreza.

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Relações Brasil-Japão


"Eu sinto profundamente o esforço dos brasileiros descendentes de japoneses que trabalharam tanto", afirmou o imperador Akihito em um discurso diante de centenas de brasileiros-japoneses.

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"Eu me sinto esperançoso ao ver hoje que os nikkeis têm sucesso em várias áreas e contribuíram para a sociedade brasileira", acrescentou.


O primeiro-ministro Fukuda prosseguiu: "O Japão valoriza a cooperação com o Brasil porque, como o país com a maior floresta tropical, lidera ativamente o debate da comunidade internacional sobre as questões ambientais e mudanças climáticas".

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O governo do Japão convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar a reunião de julho do G8, na qual o aquecimento global será um dos temas de destaque.


O Japão, que tem poucos recursos naturais, vem aumentando o comércio com o Brasil, maior exportador mundial de etanol.

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"Agora é chegada a hora de mais um grande esforço de revitalização de nossas relações. O Ano do Intercâmbio põe em evidência novas frentes, tais como a cooperação nas áreas ambientais e das energias renováveis e oportunidades de diversificação da pauta do comércio bilateral", disse Dilma Rousseff.


"Precisamos desenvolver agora novas fronteiras de cooperação, como a transfêrencia de tecnologia em transporte ferroviário, em espaço exterior e em energia nuclear", completou a ministra da Casa Civil.

Recentemente, a Petrobras comprou 87,5% da companhia de petróleo nipônica Nansei, que tem sede na ilha de Okinawa (sul), de onde muitos japoneses partiram para o Brasil.


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