A operação de repressão aos banhos no complexo de lagos Igapó, na área central de Londrina, não conseguiu evitar a morte de um adolescente na tarde de domingo.
O rapaz afogou-se próximo a barragem do Igapó 1 por volta das 17 horas. Segundo o Corpo de Bombeiros, momentos antes os banhistas haviam sido retirados da água com auxílio de uma moto-aquática.
Ele teria aproveitado a saída do equipamento da região, que voltou ao posto para abastecer, para entrar na água. O resgate do corpo foi rápido. Após o acidente, bombeiros permaneceram no local para intimidar os banhistas.
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No ano passado, duas pessoas morreram afogadas no Igapó. O último caso aconteceu em outubro e vitimou um adolescente de 13 anos. A morte provocou uma reação da sociedade devido a falta de segurança do local.
Após reuniões entre representantes da Prefeitura e Corpo de Bombeiros, foi definida uma operação de repressão aos banhos. Desde o início de dezembro, os lagos passaram a ser patrulhados pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Rodrigo Nakamura, ontem a equipe estava vistoriando a região. Cinco bombeiros percorrem o complexo, três por terra e dois pela água. Contudo, segundo ele, os banhistas resistem aos alertas e voltam para água assim que os bombeiros se retiram.
''Em alguns casos tivemos que pedir reforço policial pois há banhistas que se excedem, infelizmente para eles esse é um dos poucos pontos de lazer'', comentou.
O tenente afirma que o acidente aconteceu poucos minutos depois da patrulha ter passado pelo local e retirado os banhistas. ''Mas foi o pessoal virar as costas e ele entrou'', disse. Apesar de muitas pessoas terem testemunhado o acidente, ninguém soube informar quem era o rapaz. A vítima aparentava ter entre 15 e 17 anos e vestia uma bermuda azul.
Segundo o Corpo de Bombeiros, além da qualidade da água não ser propícia para banhos, o fundo do lago é bastante irregular. O ponto com maior concentração de banhistas é exatamento o lugar onde ocorreu o acidente, na barragem da Higienópolis.