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Londrina

Artesãos pedem apoio à Câmara de Vereadores

Luciano Augusto - Folha de Londrina
07 mai 2003 às 17:28

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Os artesãos das praças Rocha Pombo e Floriano Peixoto, no centro de Londrina, rejeitaram a transferência para um prédio na avenida Rio de Janeiro, que já abrigou o antigo Cine Jóia.

Eles alegam que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) não deu garantias capazes de preservar a sobrevivência econômica no novo endereço, que não foi confirmado pela presidência da companhia.

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Por isso, decidiram não respeitar o prazo para deixar as praças até o dia 15.

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Nesta terça-feira, os artesãos discutiram a questão com os vereadores e pediram apoio ao Legislativo.

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De acordo com o presidente da União dos Artesãos da Praça Rocha Pombo e Floriano Peixoto (Uniflor), Dermindo Florentino, eles solicitaram aos vereadores que ''não deixem passar nenhum projeto (do Executivo) que vise fazer coisas que não sejam necessárias aos artesãos'', como por exemplo, a criação do Centro de Excelência de Artesanato.


Para Florentino, os recursos consumidos com o aluguel do imóvel, cerca de R$ 10 mil, poderiam ser investidos na revitalização das duas praças, que foram ocupadas por esse tipo de comércio em 1982, na gestão do então prefeito Wilson Moreira.

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Na Floriano Peixoto, as barracas foram instaladas em 1995, durante a administração de Luiz Eduardo Cheida.


Nessa mesma época, a área teria sido declarada de utilidade pública pela Câmara de Vereadores.

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A categoria também argumenta que o prédio que a CMTU pretende alugar não é suficiente para abrigar a todos.


Os 27 artesãos representados pela Uniflor somados aos 40 vinculados à Associação dos Artesãos Autônomos da Praça Rocha Pombo excederia a capacidade do local em cerca de vinte profissionais.

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A capacidade do Centro é outro ponto nebuloso para os ambulantes. Segundo a líder do prefeito na Câmara, vereadora Márcia Lopes (PT), o local abrigaria 40 ambulantes. Já o presidente da CMTU, Wilson Sella, afirmou ontem que a intenção é retirar das ruas cerca de 120 artesãos.


Sella não confirmou ontem a localização do suposto prédio que está sendo sondado para abrigar o Centro.

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Ele reafirmou que o prazo dado aos artesãos para deixarem as praças não será prorrogado e que as argumentações da CMTU estão baseadas no Código de Posturas do Município.


Quanto as dúvidas com relação a mudança de endereço, Sella disse que o projeto não está pronto porque ''tem que ser discutido em conjunto com os artesãos''.

Por sua vez, o vereador Carlos Bordin (PPB) adiantou que ingressará com um novo pedido de informações ao Executivo, cobrando os motivos da transferência dos artesãos.


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