''A gente queria só o carro, mas ele reagiu e a gente se apavorou. Quando eu vi, o T. já estava esfaqueando ele''. Essa foi a justificativa de Alexsandro Sartori Almeida, 18 anos, para o assassinato do taxista Nelson Dias Paião, morto com quatro facadas na noite da última segunda-feira, no Patrimônio Espírito Santo, zona sul de Londrina. Almeida e o menor T.F.B. 16 anos foram presos em flagrante ontem, por volta das 14 horas, em uma área de preservação permanente da Fazenda Esperança, Distrito de Guaravera. Os dois moram no distrito e já tinham passagem pela polícia por furto de um suíno.
Alexsandro e T.F.B. estão detidos na Casa de Custódia de Londrina (CCL) para evitar que taxistas colegas de Paião, revoltados com o crime, tentem alguma agressão contra eles. O menor passou a noite em uma cela especial, separada dos demais detentos. O delegado Algacir Ramos, do 6º Distrito Policial, deve interrogá-los ainda hoje, na própria CCL. Depois, o menor será encaminhado para o Educandário São Francisco, em Curitiba.
Os dois rapazes afirmam que quem matou o taxista foi o menor, mas o delegado-adjunto acredita que ele está assumindo a culpa para livrar o outro da pena por latrocínio, que é de 20 a 30 anos de prisão. ''Isso foi combinado entre eles. Eles sabem que, por ser menor, pode ficar preso apenas três anos'', afirmou Jurandir André.
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Cerca de 30 mototaxistas e taxistas se concentraram em frente ao portões da CCL até que a apresentação fosse concluida. Não houve tumulto.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quinta-feira.