Quais as áreas de atuação das polícias Civil e Militar? Qual a forma mais importante de policiamento? O que é necessário, afinal, para se reduzirem os altos índices da criminalidade? Estas são algumas das 35 enquetes de uma pesquisa de opinião sobre segurança pública feita desde o último fim de semana pela Polícia Militar do Paraná, em parceria com a ong curitibana Ogawa Butoh Center.
A iniciativa partiu dos tenentes-coronéis Elói Antonio dos Reis e Nemésio Xavier de França, de Curitiba. Eles estão terminando o Curso Superior de Polícia, em Maceió (AL), e a monografia de conclusão que será apresentada ainda este semestre é o questionário, aplicado na internet ou via formulário entregue à própria corporação e a autoridades municipais e estaduais do Paraná, além de representantes do Judiciário.
Um dos idealizadores do projeto, o tenente-coronel Elói explica que a meta é implementar uma política de segurança mais relacionada aos interesses da população, e que, ao mesmo tempo, promova a integração policial junto às comunidades e a outros setores aparentemente distantes da Segurança.
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''Queremos saber o que a população espera da polícia para que, desse modo, saibamos que direcionamentos dar às nossas ações'', afirma. E completa: ''Os índices de criminalidade não são culpa da polícia, mas de uma série de circunstâncias. Por isso que ela deve trabalhar com outras áreas, como saúde e educação, pois sua função, na verdade, é preventiva. Sem esquecer, ainda, de que a segurança é um direito, mas também uma responsabilidade do cidadão'', sentencia.
O questionário pode ser respondido por qualquer pessoa, na internet, no endereço http://orbita.starmedia.com/~butoh1. Até esta terça, entretanto, o conteúdo dos resultados parciais indicavam que o grau de confiança nos policiais, ou mesmo na segurança pública, não eram nada otimistas - a maioria dos que responderam, por exemplo, ou já foi assaltada, ou acha que a polícia deve ser melhor preparada.
Além disso, para 66,67% a unificação das polícias Civil e Militar é a alternativa mais viável para o combate à violência. A maior parte dos internautas que participaram dessa amostragem é composta por mulheres (60%) com 3º grau completo e idade superior a 41 anos.