Sem um local para destinar cerca de mil pneus utilizados na barreira de proteção da pista de corrida, o Autódromo Ayrton Senna, em Londrina, criou uma espécie de depósito próprio. Segundo a administradora do autódromo, Miriam Contato, até que se consiga dar uma destinação para os pneus eles devem permanecer onde estão.
Miriam explicou que uma vez por mês o setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde vai ao autódromo fazer a borrifação de veneno em todos os pneus; tanto nos 50 mil utilizados em barreiras de proteção quanto nos pneus que não são mais úteis. Ela explica que o material que está amontoado em valetas foi inutilizado pela antiga administração do autódromo que tinha um outro sistema de barreiras, usando tiras de pneus.
O presidente da Companhia Municipal de Transporte e Urbanização (CMTU), Wilson Sella, afirmou que Londrina realmente não tem um local para esse tipo de lixo e que isso é responsabilidade das fontes geradoras. Pneus velhos são classificados como lixo industrial, de acordo com Sella, e segundo lei estadual de 1998, o tratamento e destinação final deste tipo de material é de quem o produz.
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* Leia mais em reportagem de Érika Pelegrino na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira