Formandos de medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) acusados de fazer uma baderna no interior do Hospital Universitário em novembro foram aprovados no concurso para residência médica – um curso de pós-graduação – no HU.
Segundo a assessoria de imprensa da UEL, a universidade poderá reabrir o processo administrativo contra eles, que acabou suspenso porque eles colaram grau, rompendo o vínculo com a instituição.
Pedro Livoratti, assessor de comunicação da UEL, disse que segundo o reitor Wilmar Marçal, qualquer um dos 14 formandos identificados como participantes daquele episódio que reingressar na universidade poderá ser processado administrativamente. "Não sabemos quantos dos 14 formandos foram aprovados na pós-graduação".
Livoratti disse que a partir de 2 de março a comissão de sindicância, presidida pela professora do Departamento de Direito Público da UEL, Adiloar Franco Zemuner, irá comparar o nome dos alunos identificados como participantes da 'baderna' com o nome dos aprovados e abrirá contra eles o processo administrativo.
Altamente criticado pela sociedade, um grupo de 40 alunos resolveu comemorar o final do curso com muita gritaria no HU. Eles soltaram fogos, assustando pacientes internados. O reitor chegou a proibir a formatura de um grupo de 14 formandos – apenas os identificados pelo circuito de segurança –, mas eles conseguiram reverter a decisão na Justiça.