O ex-prefeito de Londrina Antonio Belinati (cassado, sem partido) e os ex-assessores Cassimiro Zavierucha, o 'Carlos Júnior', e Kakunen Kyosen, foram libertados por volta das 19h30 horas desta segunda-feira (30/07) após quatro dias presos. Eles são acusados, na ação que os levou para a prisão, pelo desvio de R$ 270 mil dos cofres públicos. O Tribunal de Justiça (TJ) concedeu liminar solicitada em habeas-corpus proposto pela defesa dos réus. O Ministério Público (MP) de Londrina, autor da ação criminal, adiantou que irá recorrer da decisão.
A prisão foi decretada na última quinta-feira pela juíza-substituta da 4ª Vara Criminal, Fabiana Karam. Belinati e Carlos Júnior - antigo amigo, apontado como tesoureiro das campanhas eleitorais do ex-prefeito - dividiam uma cela do 2º distrito policial de Londrina. Já Kakunen, ex-auditor da prefeitura e ex-presidente da extinta Companhia Municipal de Urbanização (Comurb, atual CMTU) foi encaminhado para uma cela do 3º distrito.
Fabiana também decretou a prisão do ex-secretário de Governo Gino Azzolini Neto, que continua foragido. O advogado de Azzolini Neto, Omar Baddauy, disse que somente nesta terça-feira deve entrar com recurso para livrar seu cliente.
Num despacho de seis páginas, o vice-presidente do TJ, desembargador Altair Ferdinando Patitucci, rebateu os argumentos de que a prisão era necessária para assegurar a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. Ele recebeu os recursos depois que o presidente do TJ, Vicente Troiano Neto, declarou-se impedido de analisar o caso. ''Ao exame dos autos (...) não se vislumbra a presença dos requisitos necessários para o embasamento da medida ergastulatória (de cárcere) preventiva'', avaliou o juiz em seu despacho.
O desembargador - que classificou prisão preventiva como uma ''medida odiosa, que só se justifica em casos excepcionais'' - destacou ainda que os crimes a que se refere a ação do MP foram cometidos durante a gestão de Belinati na prefeitura. 'Cargo que hoje não mais ocupa, sendo, portanto, fruto de ações pretéritas contra a administração pública, sem possibilidade de virem a se repetir', completou.
Segundo o MP, os R$ 270 mil foram desviados em licitações fraudulentas na Comurb e parte do dinheiro foi canalizado para a campanha política do deputado estadual Antônio Carlos Belinati (PSL), filho de Belinati. Os réus são acusados de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os desvios em Londrina podem superar R$ 200 milhões.
* Confira na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira a cobertura completa da saída de Belinati da cadeia, com uma entrevista exclusiva com o ex-prefeito.
A prisão foi decretada na última quinta-feira pela juíza-substituta da 4ª Vara Criminal, Fabiana Karam. Belinati e Carlos Júnior - antigo amigo, apontado como tesoureiro das campanhas eleitorais do ex-prefeito - dividiam uma cela do 2º distrito policial de Londrina. Já Kakunen, ex-auditor da prefeitura e ex-presidente da extinta Companhia Municipal de Urbanização (Comurb, atual CMTU) foi encaminhado para uma cela do 3º distrito.
Fabiana também decretou a prisão do ex-secretário de Governo Gino Azzolini Neto, que continua foragido. O advogado de Azzolini Neto, Omar Baddauy, disse que somente nesta terça-feira deve entrar com recurso para livrar seu cliente.
Num despacho de seis páginas, o vice-presidente do TJ, desembargador Altair Ferdinando Patitucci, rebateu os argumentos de que a prisão era necessária para assegurar a ordem pública e a conveniência da instrução criminal. Ele recebeu os recursos depois que o presidente do TJ, Vicente Troiano Neto, declarou-se impedido de analisar o caso. ''Ao exame dos autos (...) não se vislumbra a presença dos requisitos necessários para o embasamento da medida ergastulatória (de cárcere) preventiva'', avaliou o juiz em seu despacho.
O desembargador - que classificou prisão preventiva como uma ''medida odiosa, que só se justifica em casos excepcionais'' - destacou ainda que os crimes a que se refere a ação do MP foram cometidos durante a gestão de Belinati na prefeitura. 'Cargo que hoje não mais ocupa, sendo, portanto, fruto de ações pretéritas contra a administração pública, sem possibilidade de virem a se repetir', completou.
Segundo o MP, os R$ 270 mil foram desviados em licitações fraudulentas na Comurb e parte do dinheiro foi canalizado para a campanha política do deputado estadual Antônio Carlos Belinati (PSL), filho de Belinati. Os réus são acusados de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Os desvios em Londrina podem superar R$ 200 milhões.
* Confira na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira a cobertura completa da saída de Belinati da cadeia, com uma entrevista exclusiva com o ex-prefeito.