Dos 178 presos do regime semiaberto de Londrina que receberam o benefício da saída temporária especial de Natal e Ano Novo, cinco não haviam retornado para o Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon) até a tarde desta quarta-feira (4). Eles estão com mandado de prisão expedido e se forem capturados serão levados de volta para o regime fechado.
De acordo com o diretor do Creslon, Maurício José Sanchez, este ano, os detentos foram divididos em grupos que saíram nos dias 15, 16, 24, 29 e 30 de dezembro. Nas três primeiras datas saíram 85. Oitenta voltaram nos dias 26, 27 de dezembro e 2 de janeiro. Os grupos que deixaram o Creslon nos dias 29 e 30 de dezembro, que totalizam 93 detentos, têm que voltar à unidade na segunda (9) e terça-feira (10).
Segundo Sanchez, a expectativa "era que todos voltassem, mas o número de evadidos é pequeno". "Chega muita gente nova ainda, com a visão do regime fechado. Trabalhamos a conscientização da reinserção social, da readaptação para a sociedade. Os que não voltam são aqueles com quem tivemos menos tempo de trabalhar essa inserção social", afirmou.
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Localizado no Jardim Espanha (zona leste), o Creslon tem 248 vagas, mas abriga cerca de 300 presos. Os internos do regime semiaberto saem para estudar ou trabalhar, mas são obrigados a voltar para dormir na cadeia. De acordo com o diretor, a "rotatividade foi muito muito grande em 2016". "Tivemos 900 acessos e 600 saídas", detalhou.
Leia mais na edição desta quinta-feira (5) da Folha de Londrina.