A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) contratou a Fundação Getúlio Vargas para realizar o levantamento patrimonial e do serviço prestado pela Sanepar no sistema de abastecimento em Londrina.
Pela consultoria da FGV, a CMTU vai gastar R$ 595 mil, que serão pagos em quatro parcelas, de acordo com o cumprimento das etapas do contrato. O estudo deve levar aproximadamente três meses para ser concluído.
Em entrevista à rádio Brasil Sul, o presidente da CMTU, André Nadai, classificou o serviço prestado em Londrina como "precário" e lembrou que o contrato com a Sanepar é renovado de seis em seis meses a partir de decretos.
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Ele justificou que, segundo o Plano de Saneamento Municipal, a prefeitura tem o prazo de três anos para decidir dá continuidade ao serviço prestado à população. Nadai ainda cogitou as possibilidade da municipalização dos serviços, licitação para outras empresas ou contrato de programas com o governo estadual com a manutenção da Sanepar.
"Vamos ver se existe investimentos não amortizados, passíveis de indenização pelo do município e os valores que precisam ser repassados. Tudo isso será levantado pelo trabalho da Fundação Getúlio Vargas. Com os dados nas mãos, o município tem embasamento para tomada de decisão e continuidade dos serviços", declarou Nadai. Ele ainda lembrou que a Sanepar é responsável pelo abastecimento há mais de 30 anos e afirmou que o levantamento também vai apontar "quanto vale todos os ativos e os serviços no município".
O presidente da CMTU informou que já solicitou alguns dados a Sanepar para elaboração do estudo. (Com informações da rádio Brasil Sul)