A Coocepeve ficou de firmar contrato com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização na quinta-feira (15), mas não o fez. A advogada da cooperativa de recicladores, Juliana Millani, alegou que a companhia omitiu alguns itens do documento, que já até haviam sido discutidos com os trabalhadores. "São questões que não posso revelar, que tinham ficado acertadas, mas sumiram na última hora. O contrato precisar por novas readequações agora, ", disse em entrevista à rádio CBN Londrina.
O firmamento do contrato foi adiado para a segunda-feira (19). "As conversas estão mais amistosas. Estou acreditando que o acordo vai ser assinado pelo bem de parte da sociedade, que está há muito tempo sem coleta seletiva", destacou a advogada.
Faz dois anos que a Coocepeve negocia para permanecer na reciclagem, principalmente na região central de Londrina. A cooperativa é composta por 100 catadores. A entidade vai ficar responsável pela triagem e destinação de material coletado em 38 mil domicílios. A CMTU trabalha também na contratação de uma empresa terceirizada, que ficará responsável por recolher o lixo das casas. A companhia chegou a escolher a Ecosystem, mas o processo foi suspenso pela Justiça. (com informações da rádio CBN Londrina)