Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Infidelidade partidária

Com dois votos a favor, Jairo Tamura, de Londrina, pode ter ação arquivada no TRE-PR

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
28 abr 2025 às 20:33

Compartilhar notícia

Roberto Custódio
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O deputado estadual Jairo Tamura (PL) tem dois votos a seu favor na ação no TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que o acusa de infidelidade partidária. Quem levou o caso à Justiça Eleitoral foi a vereadora curitibana Carlise Kwiatkowski, suplente do PL. Um pedido de vista coletiva adiou para 28 de maio a análise final do processo, que pode ser arquivado.


O argumento é que tanto Tamura quanto o então segundo suplente, Rômulo Quintino (PL), saíram do Partido Liberal e depois retornaram, o que poderia caracterizar uma “renúncia tácita” das posições na suplência.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Com a eleição do ex-deputado Marcel Micheletto (PL) para a Prefeitura de Assis Chateaubriand (Oeste), começou uma briga interna no partido pela cadeira na Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) que ficou com Tamura, empossado em fevereiro de 2025.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crianças e adolescentes

Mobilização em Londrina chama atenção para a violência sexual infantojuvenil

Imagem de destaque
A partir de segunda

CMTU promove alterações em 16 linhas do transporte coletivo de Londrina

Imagem de destaque
'Fazem para viralizar'

Artesã de Londrina critica sensacionalismo em cima de bebês reborn

Imagem de destaque
Empreendedorismo

Londrina: Governo do Paraná inaugura escritório de inovação na sede do IDR-PR


O juiz de primeira instância indeferiu a ação, entendendo que Carlise não tinha legitimidade nem interesse imediato. Ela recorreu, defendendo que, com a posse do deputado, passou a ser diretamente interessada. Esse argumento foi acompanhado pelo MPE (Ministério Público Eleitoral), que emitiu parecer favorável à análise do recurso pela Justiça Eleitoral.

Publicidade


No julgamento nesta segunda-feira (28), o relator do processo, desembargador Anderson Ricardo Fogaça, e o desembargador Julio Jacob Junior votaram contra o recurso. Se o pedido de Carlise for acatado, o TRE-PR pode iniciar uma ação para eventual perda de mandato.


O relator entendeu que há "ausência de interesse processual" de Carlise e que o caso do deputado não se enquadra na hipótese "clássica" de infidelidade partidária, quando o político migra para outra agremiação levando consigo o mandato, ou de renúncia tácita à suplência, em que o membro abandona a posição e permanece nos quadros de outra sigla.

Publicidade


Para Fogaça, o fato do PL ter aceitado a refiliação de Tamura garante a legitimidade do mandato. Assim, não caberia à Justiça Eleitoral “intervir nessa decisão para declarar outro filiado apto” à vaga.


“Não há, portanto, que se penalizar um lapso temporal na filiação e filiação a outro partido, porque tal situação foi sanada antes da assunção ao cargo e não resultou em prejuízo à própria representação político-partidária. O próprio partido político aceitou novamente o ex-filiado em seus quadros, já ciente da vacância do cargo de deputado estadual de Micheletto”, disse Fogaça, que pontuou que é necessário reconhecer a “ausência de interesse processual da autora” na reivindicação da vaga.

Publicidade


O relator entende que o fato de Tamura estar no PL no momento em que assumiu o cargo restabelece, "ainda que com um certo lapso temporal, a legitimidade formal necessária para a assunção do mandato representativo".


DEFESA


O advogado Guilherme Gonçalves, que representa Tamura, se manifestou no TRE-PR argumentando que Carlise, enquanto atual segunda suplente, não tem interesse e legitimidade para pleitear o cargo. “O Jairo Tamura teria de ser cassado, renunciar ou mudar de partido para que o Rômulo Quintino assumisse e, a partir do momento que ele tomasse posse, nasceria para a primeira suplente o direito de reivindicar o mandato”, defendeu.


Leia também:

Imagem
Ex-coordenadora de campanha de Anne Moraes fez pedido de cassação da vereadora em Londrina
O pedido de cassação da vereadora Anne Moraes (PL), que foi protocolado na semana passada na CML (Câmara Municipal de Londrina), está na pauta desta terça-feira (29) para ser despachado e iniciar sua tramitação. Ela é acusada de quebra de decoro.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo

Portais

Anuncie

Outras empresas