Representantes da Coocepeve e da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) voltaram a se reunir nesta segunda-feira (12). O órgão municipal fez duas propostas à cooperativa de recicladores. A primeira é para que os trabalhadores façam a coleta e a destinação dos materiais produzidos em 55 mil domicílios. O valor pago pelo serviço seria de R$ 43 mil por mês. A segunda é para que os catadores façam apenas a triagem e venda dos lixo de 38 mil imóveis. O custo ficaria em R$ 29 mil mensais.
A reunião durou cerca de 1h30. A presidente da Coocepeve, Sandra Araújo Barroso, ficou de apresentar as propostas aos catadores. A melhor proposta, de acordo com ela, é a segunda. "Não iríamos ter a responsabilidade de levar o material para nenhum barracão", explicou em entrevista à rádio CBN Londrina.
Mais de 160 trabalhadores fazem parte da Coocepeve. Eles atuam no município desde 2001. As negociações com a CMTU se arrastam há um ano. No período, o município já fez a contratação de outras duas cooperativas para o setor. A companhia propôs o pagamento de R$ 70 por tonelada de material coletado e a regularização do INSS dos catadores. Por outro lado, segundo Sandra, o possível contrato prevê a demissão de pelo menos 60 catadores. "Vamos ter que analisar a situação." O acordo, se firmado, terá validade de cinco meses.
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Na semana passada, a Justiça suspendeu a licitação que contrataria a empresa Ecosystem para a coleta seletiva. Como o serviço da Coocepeve pode depender da terceirizada, a CMTU estuda a possibilidade de contratar uma nova empresa em caráter emergencial. O assunto volta a ser discutido nesta terça-feira (13). (com informações da rádio CBN Londrina)