Acusado pelo Ministério Público de comandar junto com o pai, o deputado federal Boca Aberta (PROS), e a mãe, a vereadora Mara Boca Aberta (PROS), um esquema de rachadinha em seu gabinete, o deputado estadual Boca Aberta Jr. (PROS) pode entrar na mira da Corregedoria da Assembleia Legislativa. Procurado pela FOLHA, o corregedor do órgão, deputado Ricardo Arruda (PSL) disse que vai solicitar aos promotores informações sobre a denúncia, sem garantir, porém, que alguma investigação interna será aberta.
A reportagem pediu uma entrevista por telefone, mas o parlamentar se pronunciou somente por nota, sem especificar quando e quais são os detalhes que pretende pedir. O MP afirma que assessores de Boca Aberta Jr. eram obrigados a dar parte de seus salários para pagar contas pessoais da família Boca Aberta, como IPTU, água e luz. Os vencimentos dos funcionários comissionados também eram usados para comprar cestas básicas, que eram doadas a famílias carentes da cidade.
Os promotores Renato de Lima Castro e Ricardo Benvenhu querem o bloqueio de bens dos acusados. A denúncia tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública de Londrina, mas o juiz Emil Tomás Gonçalves ainda não tomou nenhuma decisão. Representando a família, Boca Aberta negou as acusações e disse que "está sendo perseguido pelo Ministério Público”.
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