A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) vai aumentar a área para o depósito de resíduos sólidos - lixo comum - na CTR (Central de Tratamento de Resíduos) de Londrina, localizada no distrito de Maravilha (zona sul) com a abertura de uma nova vala.
A companhia, responsável pela unidade, já utiliza seis delas, num total de 127 mil metros quadrados. A mais recente, porém, começou a receber rejeitos há três anos e tem uma vida útil para mais 14 meses. Sua capacidade máxima é de 600 mil toneladas de lixo. Até hoje, a CTR, que existe há 15 anos, já aterrou cerca de 1,9 milhão de toneladas nas suas seis células.
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“Esta nova célula, a sétima, contará com uma manta de polietileno especial de alta densidade, que evitará todo o contato do resíduo com o solo e não causará prejuízo ou qualquer dano ambiental”, esclarece o gerente da CTR, Alexandre Zuliani. “Estaremos garantindo a boa recepção de todo o resíduo proveniente da coleta domiciliar do município”.
As seis valas atuais compreendem 18,14% de toda a área da Central, e apresenta uma cota média de 30 metros de altura a partir da base primitiva do solo. A sétima, que sozinha terá 36 mil metros quadrados, o equivalente a mais de cinco campos de futebol (5,14% da área da CTR), começou a ser escavada nesta semana. Sua capacidade total também está estimada em 600 mil toneladas de rejeitos e terá, no mínimo, duas fases de operação. Toda a infraestrutura e demais obras necessárias, incluindo a escavação, aterro, terraplenagem, compactação, definição de cotas de altura e a disposição de mantas especiais (para proteger o terreno), deverão ser concluída em 12 meses. A empresa responsável, que venceu a licitação (Contrato 006/2025) da CMTU, é a Kurica Ambiental S/A. O valor das obras a serem entregues é de R$ 4.295.000,00.
As atuais seis células são totalmente impermeabilizadas. A nova célula não será diferente e terá capacidade estimada de absorver 380 mil toneladas de resíduos numa primeira fase de utilização, de 34 meses. Todavia, o projeto da área da CTR, criada em outubro de 2010, prevê um total de até 11 células, o que deverá estender a vida útil da central em mais 16 anos – até o ano 2041.
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