As investigações chefiadas pelo delegado-operacional da 10ª Subdivisão Policial, de Londrina, Márcio Vinícius Amaro, concluíram que os donos de postos de combustíveis de Londrina sofrem coação e são constrangidos por um grupo de empresários do setor a praticar os mesmos preços de combustíveis nos diversos estabelecimentos. A prática, segundo o delegado, caracteriza formação de cartel.
Ele finalizou hoje (08/08) o inquérito aberto dia 25 de junho para apurar as denúncias de coação e constrangimento ilegal. O documento, com 104 páginas, deveria ser entregue ao promotor de Defesa do Consumidor, Roberto Tonon Júnior, mas ele estava em serviço fora do Fórum. O relatório foi recebido pela estagiária Ana Paula Palácios Pereira.
No inquérito estão indiciados um gerente e sete proprietários de posto, cujos nomes estão sendo mantidos em sigilo devido à uma petição do advogado do grupo, Sérvio Borges da Silva. Se o promotor acatar a denúncia, os proprietários de postos responderão por crime contra a ordem econômica e contra a economia popular.
* Leia mais em reportagem de Benê Bianchi na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira