A duplicação da rua Constantino Pialarissi, entre a marginal da PR-445 e a avenida Gil de Abreu e Souza, está atrasada. A obra, que vai conectar as zonas oeste e sul de Londrina, começou em agosto de 2024 e é orçada em R$ 31,1 milhões, mas ainda não tem data para ser concluída - o prazo inicial termina em junho.
O projeto contempla uma extensão de cerca de 2,5 quilômetros, indo das proximidades da reitoria da UEL (Universidade Estadual de Londrina) até a região dos condomínios. O recurso vem de um financiamento da Prefeitura junto à Caixa Econômica Federal, mais uma verba do Fundo Municipal de Saneamento.
Os serviços abrangem uma área de 46.217,25 metros quadrados, o que inclui a troca do asfalto já existente e a pavimentação de trecho de terra.
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Em nota, a administração lista uma série de imprevistos que ocasionaram o atraso nos trabalhos, que têm apenas 17,57% de execução após nove meses da assinatura da ordem de serviço. Foram necessários quatro meses para a liberação de uma licença ambiental que não estava prevista no contrato inicial. Ela diz respeito à erradicação de árvores em áreas de preservação permanente. A falta dessa licença gerou a necessidade de um aditivo de R$ 94,5 mil, já autorizado pela Prefeitura.
“Além disso, a duplicação da Constantino Pialarissi, apesar de ter sido iniciada, ainda tem terrenos em seu traçado que não foram desapropriados pela antiga gestão. Outra interferência no andamento da obra é a presença de uma adutora da Sanepar, que também não foi realocada e impede os trabalhos em alguns trechos”, pontua a Prefeitura.
Procurada, a Sanepar disse que já iniciou a obra de remanejamento da rede de esgoto, com prazo de 15 dias. A tubulação de água deve ser realocada na sequência.
A nota da Prefeitura ainda afirma que, no momento, os operários estão trabalhando nas galerias pluviais e na terraplanagem, para posterior pavimentação da via.
A obra ainda deverá ter um reajuste de R$ 2 milhões, previsto em contrato. O valor diz respeito ao INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) acumulado em 6,3% entre dezembro de 2023, quando a planilha de custos foi apresentada, e novembro de 2024. “Vale ressaltar que o reajuste ainda não foi autorizado”, frisou a administração.
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