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Em R$ 20 mil

PL que multa ‘fura-fila’ com bebê reborn chega à Câmara dos Vereadores de Londrina

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
19 mai 2025 às 19:47

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João Guilherme França
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Polêmica nas redes sociais, a febre dos bebês reborn chegou à CML (Câmara Municipal de Londrina). Um projeto de lei anunciado nesta segunda-feira (19) pelo vereador Santão (PL) quer multar quem furar a fila de atendimentos públicos com as bonecas hiper-realistas.


A matéria estabelece multa de R$ 20 mil para quem usar os bonecos para "obtenção de prioridade em atendimentos, internações ou quaisquer serviços públicos ou privados destinados a pessoas reais". O valor dobra em casos de reincidência.

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“Se você atrapalhar o atendimento médico em hospitais públicos ou particulares, das nossas crianças verdadeiras que precisam desse atendimento, com esses bonecos de plástico, vai receber multa”, disse. Se você for a estabelecimentos comerciais tentando furar a fila de idosos, gestantes ou deficientes, terá multa com o mesmo valor.”

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Na justificativa do PL, o vereador cita "os casos relatados em diversas regiões do Brasil demonstram o uso indevido de bonecos realistas" para burlar filas preferenciais, alegar situações de emergência médica ou justificar acessos indevidos a benefícios público.

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O texto está aguardando revisão da CML. Esse é o momento em que é avaliado se existe lei semelhante, a legalidade da proposta e feita a verificação textual. A tramitação começa após esta etapa, se o parlamentar decidir manter a proposição.


REPERCUSSÃO

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O governo do Estado chegou a se manifestar nas redes sociais dizendo que não existe atendimento às bonecas na rede de saúde. "Sim, a gente entende — eles são lindos, têm nome, certidão de nascimento simbólica, roupinha combinando... Mas na hora do atendimento médico, só pra quem realmente precisa, ok?", diz a publicação em tom de brincadeira.


Em Londrina, a Prefeitura informou que não houve nenhuma tentativa de atendimentos de bebês reborn nas unidades de saúde. Também não foi divulgada nenhuma orientação por parte da Secretaria Municipal de Saúde.

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EM BRASÍLIA


O deputado federal Zacharias Calil (União-GO) assina na Câmara um projeto semelhante, aplicando multa de até R$ 30 mil para quem tentar usar os bonecos para ter preferência para furar fila de serviços de saúde e assentos preferenciais.


“Trata-se de conduta que, além de afrontar a boa-fé objetiva que deve reger as relações sociais e de consumo, sobrecarrega serviços públicos, notadamente unidades de saúde, retardando o atendimento de crianças que efetivamente demandam cuidado urgente”, escreve o deputado.


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