O açougueiro Alan Borges foi condenado a 33 anos e quatro meses de prisão por matar sua ex-companheira, Sandra Mara Curti, em Londrina. Quatro qualificadores influenciaram a pena máxima. São elas: motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da mulher e feminicídio. A pena foi aumentada, inclusive, pelo crime ter ocorrido na frente do filho de 12 anos do casal.
No júri, que perdurou por 15 horas no Fórum Criminal da avenida Tiradentes, ele alegou que agiu por impulso e disse que a mulher teria lhe xingado. O homem negou que planejou o assassinato.
O advogado que defende Borges, Alexandre de Aquino, informou que tentará reduzir a pena, recorrendo da sentença no Tribunal de Justiça do Paraná.
Leia mais:

Trabalhador rural de Londrina consegue aposentadoria

Projeto da barragem do Igapó 2 em Londrina deve ser entregue em agosto

Fim de semana em Londrina será de sol e temperatura máxima de 23ºC

Terminal Central de Londrina: entrada da rua João Cândido será fechada
Já o advogado Mário Barbosa, representante dos familiares de Sandra Mara Curti, comemorou a condenação máxima.
Relembre o caso:
Sandra Mara Curti era servidora da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e morreu aos 43 anos, na Santa Casa de Londrina, após sofrer golpes por faca desferidos pelo agora condenado na casa onde moravam no bairro Cervejaria, zona leste de Londrina. Ao ouvirem barulhos da discussão, vizinhos contiveram o autor e acionaram a PM (Polícia Militar).
O boletim registrado na época mostra que o Borges prontamente confessou ter sido o autor as facadas.
Os policiais localizaram Sandra caída no corredor da residência, ao lado de uma poça de sangue. De acordo com o Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência, ela sofreu três golpes, dois no peito e um no pescoço. A faca usada, de 13 centímetros, estava perto do portão com a ponta quebrada. Veja mais detalhes na Folha de Londrina.