Dados obtidos via Lei de Acesso à Informação junto à Cohab-Ld (Companhia de Habitação de Londrina) mostram que a fila da casa própria tem hoje mais de 60 mil cadastrados.
Dentro desse universo, segundo a Companhia, há 4 mil famílias que vivem hoje em 68 ocupações irregulares.
A socióloga Maria Inez Gomes, diretora executiva da Adecol (Associação de Desenvolvimento Comunitário de Londrina), considera que o déficit habitacional reflete a falta de uma política pública de habitação, com orçamento municipal para a construção de moradias populares na cidade e na zona rural.
Leia mais:
Veja o funcionamento dos serviços municipais durante o aniversário de Londrina
FEL oferta aulas gratuitas de treinamento funcional em Londrina
Banda Essence se apresenta nesta sexta na Concha Acústica em Londrina
Cartunista londrinense lança livro em evento gratuito nesta quinta-feira
“Esse é o motivo pelo qual se expandem as ocupações. As famílias são levadas pela crise econômica a morar em condições precárias, por falta de acesso ao direito à moradia digna”, destaca.
A Adecol participa das discussões sobre a Política Pública de Habitação no Conselho Municipal de Habitação e tem um projeto social com 200 famílias de baixa renda sem moradia digna, já com habilitação no Ministério das Cidades e na Caixa Econômica Federal, para construir até 200 moradias no modo construtivo de autogestão, com materiais ecológicos.
A entidade foi criada em 2014, com apoio da União Estadual por Moradia Popular.
“A Adecol vem se colocando no debate sobre o déficit por moradia digna para a população de baixa renda com o município, através da Cohab, em busca da destinação de terreno para a construção de moradias. Mas depois da identificação de um terreno, a burocracia vem se arrastando há quatro anos para a liberação da construção.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: