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Sem acordo

Fim da greve do transporte coletivo em Londrina

Redação - Bonde
12 jul 2006 às 07:58

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Motoristas e cobradores voltam ao trabalho - Arquivo Folha
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Motoristas e cobradores que trabalham nas empresas TCGL e Francovig decidiram, por volta das 12 horas, em assembléia, suspender a greve no transporte coletivo. A paralisação começou às cinco horas desta terça-feira (11). A previsão é que os ônibus voltem a circular normalmente a partir das 15 horas. O sindicato da categoria ainda não fechou nenhum acordo com as empresas.

O movimento começou a perder força na manhã desta quarta-feira (12) após o juiz Altino Pedrozo dos Santos, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Paraná, acatar o pedido dos procuradores do Ministério Público do Trabalho na noite de ontem e determinar que fosse mantida no mínimo 50% da frota em cada linha do transporte coletivo nos horários de rush (5 às 9 horas e 17 às 20 horas) e de 30% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Londrina (Sinttrol), João Batista da Silva, informou que a categoria manterá o estado de greve e que vai continuar negociando com as duas empresas que operam o transporte coletivo na cidade. "Caso não tenha acordo sobre o reajuste, faremos novas paralisações", adiantou.

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Reivindicações

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A categoria reinvidica reajuste salarial de 6,5%, melhores condições de trabalho, como adequação da escala, lanche para os funcionários que trabalham de madrugada, e ainda uniformes gratuitos, passe livre e plano de sáude. Eles também não aceitam a proposta da empresa de operar algumas linhas sem cobradores.


A proposta dos patrões é reajuste de 4%, regulamentação do PPR (Participação Por Resultado) e suspensão do trabalho dos cobradores a partir das 19 horas, de segunda a sábado, e durante todo o domingo - horários em que há menos movimento


De acordo com o presidente do Sinttrol, a Francovig tem 140 motoristas, com salário-base de R$ 989,98, e 110 cobradores que recebem R$ 612,04 mensalmente. Já a TCGL tem 524 motoristas, com vencimentos de R$ 1.174,72, 94 motoristas de microônibus, com salário-base de R$ 845,00, e 440 cobradores com remuneração de R$ 726,85. Ainda de acordo com ele, cerca de 200 mil pessoas utilizam os coletivos diariamente. Em horários de pico -das 5 às 8 horas e das 17 às 19 horas -, cerca de 200 ônibus circulam pelo município. No horário entre-pico seriam 130, em média.

>>Acompanhe a cobertura completa sobre a greve no caderno Cidades da Folha de Londrina


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