A greve dos professores e servidores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) pode mudar a data de realização do vestibular de janeiro de 2002, prevista para ocorrer entre os dias 6 e 9. Mas a suspensão das inscrições para a prova, como exigem os grevistas, é improvável, segundo o Coordenador de Assuntos de Ensino e Graduação (CAE), professor Luiz Carlos Bruschi. A greve pela reposição das perdas salariais de 50,03% completa amanhã 17 dias.
Hoje (02/10), após a assembléia, os servidores estiveram na reitoria cobrando do reitor Pedro Gordan, uma reunião de emergência com o Conselho Universitário (CU), a quem cabe a decisão de suspender a realização das inscrições do vestibular durante o período da greve. Os professores já haviam decidido pela suspensão das inscrições na reunião da categoria de ontem.
As inscrições, explicou Bruschi, estão sendo feitas pela Caixa Econômica Federal, que venceu o contrato de licitação para o serviço, em todo o País até o dia 19 de outubro. Assim, a suspensão implicaria em multas contratuais. 'Não posso admitir que UEL seja penalizada pelo movimento', observou. Já a mudança na data da realização das provas, para ele, pode ocorrer caso a greve se estenda por mais 50 dias.
* Leia mais em reportagem de Célia Guerra na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira