Dois meses após a redução do efetivo da GM (Guarda Municipal) de Londrina no Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), no bairro Boa Vista, a Comissão de Seguridade Social da Câmara Municipal realizou, nesta quarta-feira (16), uma visita técnica ao local. O objetivo foi averiguar os impactos da mudança na continuidade dos atendimentos, bem como os riscos à integridade física dos servidores.
O Centro contava com dois guardas municipais fixos durante o horário de funcionamento, que foram remanejados para atuação em patrulhamentos externos. O secretário municipal de Defesa Social, Felipe Juliani, explicou que a mudança estava relacionada à implantação de um botão de pânico para atendimento. “Eu pude otimizar esse efetivo que estava aqui no Centro POP para o serviço diário nas ruas da cidade”.
A vereadora Paula Vicente (PT), integrante da comissão, contou que os usuários “começaram a causar tumulto, teve um grande problema de violência”, após saberem das alterações da GM. Por conta da segurança, os trabalhadores decidiram fechar o local, situação que se arrastou por 15 dias. “A gente tem que entender que os servidores são os mais expostos. São muitas as pessoas que passam aqui em situação de rua, que estão em seu momento mais vulnerável da vida e, às vezes, é difícil acalmar os ânimos”, pontuou Vicente.
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Usuários reclamaram da falta de funcionamento do Centro para a vereadora, que levou o posicionamento para a Câmara e Comissão de Seguridade. Duas semanas depois, o atendimento da GM no local foi restituído, porém, com apenas um agente em vez da dupla habitual. “Eu quero crer que dê conta, o ideal é que sempre tenha uma mulher também, porque muitas usuárias são mulheres. Talvez, com os ânimos mais acalmados e o serviço regularizado, um guarda dê conta”, espera a petista.
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