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Mais de 70 câmeras

Guarda Municipal de Londrina terá acesso a sistema de câmeras da Palhano

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
04 jun 2025 às 17:35

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Jéssica Sabbadini
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A GM (Guarda Municipal) de Londrina fez uma parceria com a AAP (Associação Alto da Palhano), entidade que representa os moradores da Gleba Palhano (zona sul), para ter acesso ao sistema de monitoramento que está em fase final de implantação na região. Com isso, as forças de segurança vão ter acesso às imagens de mais de 70 câmeras, inclusive com reconhecimento de placas, que vão auxiliar no monitoramento da cidade e de ocorrências envolvendo furtos e roubos, por exemplo.


Secretário de Defesa Social de Londrina, Felipe Juliani explica que as câmeras são utilizadas no monitoramento das vias públicas pelos agentes da Guarda Municipal. Através dos equipamentos, é possível fazer o acompanhamento de situações corriqueiras, como furtos e roubos, em que um indivíduo ou veículo suspeito é acompanhado pelas lentes até que seja feita a abordagem. Ele ressalta que as imagens são cedidas gratuitamente para o município.

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Por ser uma região com frequentes casos de furtos e de arrombamentos de veículos, Juliani garante que a parceria pode ajudar a reduzir o problema.

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“Com o fortalecimento desse cercamento de imagens na Palhano, com certeza haverá uma diminuição e também servirá como um grande apoio para o nosso serviço pós-fato”, aponta, exemplificando o caso de um veículo que possa ter sido furtado. Sete das 70 câmeras contam com reconhecimento de placas, o que pode ajudar ainda mais as equipes no mapeamento da rota do veículo envolvido na ocorrência.

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Os dados e informações, complementa o secretário, também vão ajudar a alimentar outras forças de segurança. “O nosso foco é que o marginal vá para a cadeia”, afirma.


Outras entidades


No Centro Integrado de Comando e Controle da Guarda Municipal, os agentes analisam imagens de câmeras espalhadas por diversos pontos da cidade em tempo real. Caso note alguma situação ou atitude suspeita, a central entra em contato com a viatura mais próxima que, em poucos minutos, faz a abordagem.

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Segundo Juliani, as imagens ficam armazenadas e podem ser recuperadas de acordo com a necessidade das forças de segurança após alguma ocorrência.


O secretário detalha o caso recente em que um indivíduo foi visto pulando o muro de uma residência por um guarda municipal na central. A informação foi repassada para uma equipe na região, que abordou e prendeu o homem pela prática de furto.

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A expectativa de Felipe Juliani é que essa parceria com a Associação Alto da Palhano renda frutos e que outras entidades e associações também possam contribuir para o cercamento digital de Londrina. Entretanto, ele ressalta que os equipamentos precisam ter algumas especificações técnicas para que um monitoramento de qualidade seja feito. “Estamos abertos para qualquer região da cidade”, afirma.


‘Muralha’ de câmeras


Presidente da Associação Alto da Palhano, Ramon Dias Folego explica que vão ser instalados 34 postes com mais de 70 câmeras localizadas no entorno dos 18 condomínios associados, abrangendo a região entre a Avenida Ayrton Senna e a PR-445, e as ruas Ernâni Lacerda de Athayde e Toshio Imai. Até o momento, 60% do sistema já está em funcionamento e a expectativa é de que até o final do mês todos os equipamentos estejam em pleno funcionamento.

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Ele acredita que a parceria vai ajudar a reduzir o número de delitos na região, como furtos em veículos e em pontos de ônibus. O mapeamento do local em que cada poste foi implantado foi pensado em conjunto com a empresa responsável pela instalação, mas que o objetivo foi criar uma “muralha” envolvendo todos os condomínios que integram a associação, sendo que, de acordo com o tamanho de cada empreendimento, foi instalado um número específico de equipamentos.


O presidente aponta que o sistema de monitoramento vem sendo aprovado pelos moradores, incluindo relatos de pessoas que ressaltam uma sensação de segurança maior com o auxílio das câmeras. Instalado há cerca de um mês, os equipamentos ainda não capturaram crimes “Você vê que a presença do equipamento está sendo efetiva”, aponta.

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Outros prédios da região já demonstraram interesse em aderir à associação e ao sistema de monitoramento, o que na visão do presidente é positivo, pois amplia a área de vigilância, além de reduzir o custo para todos. Ele detalha que é cobrado um valor de R$ 0,40 por metro quadrado de terreno, sendo que o valor pago varia conforme o porte do condomínio.


Identificação de suspeitos


Diretor da GPR Digital, empresa responsável pela implantação dos equipamentos, Gilson Peres da Rosa explica que as imagens são fornecidas para a Guarda Municipal em tempo real e em alta resolução utilizando a energia elétrica e a conexão de internet dos condomínios. Toda a operação, segundo ele, não traz custo algum para o poder público.


O mapeamento para definir o local e a quantidade de câmeras a serem instaladas levou em conta aspectos como o tamanho dos condomínios, já que é necessário abranger todas as áreas externas sem deixar nenhum tipo de ponto cego.


Além disso, ele detalha que a Guarda Municipal vai poder utilizar filtros dentro do sistema para auxiliar na identificação de algum indivíduo, como o uso de mochilas, de boné ou de capacetes, por exemplo. Outro ponto, de acordo com ele, é que os agentes vão poder incluir as informações de pessoas que estão sendo procuradas, em que o sistema ajuda a reconhecer e gera um alerta para as equipes.


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