Acostumados a cuidar de vítimas da violência quase que diariamente, agora são os funcionários do Hospital Universitário (HU) de Londrina que estão clamando por mais proteção. Nesta terça-feira (18) pela manhã, representantes do Colegiado do curso de medicina, médicos e outros trabalhadores da instituição se reuniram na entrada do HU para despertar a atenção das autoridades.
A preocupação das pessoas que atuam ou são atendidas no HU tem crescido proporcionalmente à escalada da violência na Zona Leste. Na semana passada, um adolescente foi assassinado e outros dois feridos a tiros na frente do hospital. Vários disparos acertaram o carro de um funcionário. Foi a segunda vez, em pouco mais de um mês, que o médico plantonista Gerson Zanetta de Lima atendeu vítimas de um crime ocorrido nas imediações do hospital.
Segundo o chefe do Colegiado de Medicina, Márcio Almeida, a principal reivindicação dos profissionais que estão se mobilizando é "mais segurança na frente do HU". Para isso, o hospital já teria oferecido um espaço no próprio pátio para a instalação de um posto policial fixo.
Todos os participantes do encontro concordaram que o policiamento é insuficiente na região.
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