O juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, José Marcos de Moura, recebeu na última terça-feira (26) denúncia oferecida pela Promotoria de Investigação Criminal da comarca contra o presidente da Sercomtel, João Batista de Rezende e o detetive particular Paulo Rodrigues.
Eles foram denunciados em 17 de março por quebra de segredo de Justiça (Lei nº 9296/96), em função de vazamento de documentos judiciais e informações privilegiadas a respeito de extratos telefônicos do secretário municipal de Obras, Aloysio Crescentini de Freitas, e do prefeito Nedson Micheleti (PT).
O material foi encontrado com o detetive particular Paulo Rodrigues, preso em outubro passado por porte ilegal de munição, mas em depoimento anterior dele, e de funcionários da Sercomtel ficou constatado que o próprio Rezende havia solicitado fotocópias de extratos semelhantes. Os motivos exatos do repasse a Rodrigues não foram determinados na denúncia.
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Os documentos referiam-se a investigações que estavam sendo feitas pela PIC, em sua maioria, e também pelas polícias Militar e Federal.
O crime de quebra de segredo de Justiça pode levar a pena de dois a quatro anos de reclusão.
O presidente da Sercomtel informou que se pronunciará sobre o assunto no perídodo da tarde.
Fonte: Assessoria de Imprensa/MP-PR e Folha de Londrina