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Em estado de greve

Justiça dá 48 horas para a Prefeitura de Londrina enviar proposta de reajuste aos CEIs

Bruno Souza - Especial para o Portal Bonde
22 mai 2025 às 17:03

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Jéssica Sabbadini
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O desembargador Carlos Mansur Arida, da 5ª Câmara Cível do TJPR (Tribunal de Justiça do Paraná), deu 48 horas à Prefeitura de Londrina para responder às propostas de reajuste salarial protocoladas em reunião entre os sindicatos patronais e o Sinpro (Sindicato dos Profissionais das Escolas Particulares), na última sexta-feira (16). Caso a prefeitura não envie a proposta, o desembargador deve proferir nova decisão para autorizar ou não a sequência da greve dos professores dos CEIs (Centros de Educação Infantil) no município.


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O magistrado destacou no documento que o Sinpro apresentou pedido de reconsideração da greve na segunda-feira (19), alegando o cumprimento dos 60% do quórum mínimo de docentes nas creches. Entretanto, a Prefeitura de Londrina pediu uma intimação para se manifestar antes da deliberação do desembargador, o que respaldou o prazo dado ao município.

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Os professores entraram em greve geral no dia 13 de maio, porém, no mesmo dia, após recurso pedido pela Prefeitura, a justiça concedeu liminar para que 60% dos professores comparecessem às creches. O quórum mínimo de ativos nos CEIs foi defendido pela justiça para evitar o "perigo de dano grave ao serviço público de educação infantil". Na sexta-feira (16), o TJPR determinou a suspensão total da greve, porque as creches não estariam "mantendo o funcionamento do serviço essencial de educação, mesmo após ser intimado de decisão judicial”.


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Para André Cunha, presidente do Sinpro, o prazo dado à prefeitura gera expectativas de que o problema seja resolvido em breve. "Nós e o judiciário estamos há alguns dias esperando que a prefeitura assuma a sua posição de protagonismo, porque essa negociação vem antes da greve. A expectativa é de que a prefeitura resolva essa situação."


Cunha também salientou que o reajuste solicitado pelos trabalhadores das creches filantrópicas "nunca foi pauta de sindicato", mas sim de questões burocráticas na própria gestão municipal.

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"Essa discussão salarial de CEI nunca foi pauta de sindicato. O sindicato não era nem a causa, nem a solução dessa crise. Sempre foi a prefeitura, para apresentar o que é possível dentro das condições que ela tem e, só aí, chamar os sindicatos e explicar como resolver", pontuou, explicando que, caso a proposta seja firmada, uma nova assembleia deve ser convocada com os docentes para a decisão que pode dar fim à greve.

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Atualmente, um professor de CEI filantrópico ganha em média R$ 2,3 mil para 30 horas de trabalho semanais. A proposta dos sindicatos é de que esse valor chegue a R$ 2,5 mil ainda em 2025, passando para R$ 2,9 mil em 2026 e chegando, em 2027, a R$ 3,3 mil.

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A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Londrina para comentar a decisão do desembargador e aguarda retorno. Na sexta-feira (16) em que a reunião com os sindicatos ocorreu, o município informou que recebeu o documento com as propostas. Caberá aos secretários da Fazenda, Eder Pires, e da Educação, Vânia Costa, analisar as duas propostas e fazer os estudos necessários.


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