Dois focos da lagarta Lonomia obriqua, cujo contato com a pele pode levar à morte, foram encontrados nos últimos dias em Londrina. O proprietário de uma chácara localizada nas proximidades do Conjunto Vivendas do Arvoredo (zona sul) encontrou o primeiro foco na sexta-feira. Nesta segunda (02/04), uma equipe de técnicos do setor de epidemiologia da 17ª Regional de Saúde e biólogos do Laboratório de Entomologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) identificou mais um foco, na mesma propriedade.
Segundo o professor José Lopes, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal da UEL, é a primeira vez que a lagarta é identificada na cidade. O professor explica que a espécie está distribuída pelo México e América do Sul. No Brasil, as maiores densidades foram registradas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. ""No Paraná, este tipo de lagarta apareceu nos últimos cinco anos."" Dois focos foram localizados em Tamarana nos anos de 97 e 98, chegando a causar a morte de uma criança. Em 99, novo registro foi feito em Rolândia.
Também conhecida como ""lagarta de fogo"", a espécie tem o corpo recoberto de cerdas ramificadas e apresenta tonalidade castanha-clara, meio esverdeada, que pode ser confundida com musgos que nascem nos troncos das árvores.
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Casos de suspeita da presença da lagarta devem ser contatados com a 17ª Regional de Saúde, pelo telefone (43) 329-5600, ramais 228 e 229; Fundação Nacional de Saúde (324-8436, ramal 27); ou com os biólogos da UEL (371-4666).
* Leia mais em reportagem de Silvana Leão na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta terça-feira