Até o momento, 61 cartões de usuários do transporte coletivo infectados pelo coronavírus ou com termo de isolamento vigente por suspeita de contaminação foram inativados. A medida que estabelece o procedimento de segurança sanitária está em vigor desde 28 de abril.
Do total de cartões bloqueados, 42 foram reativados após o término do período de restrição previsto pela Secretaria Municipal de Saúde. Outros 19 dispositivos seguem suspensos e seus titulares permanecem impedidos de acessar os ônibus.
A proibição é válida por dez dias, contados a partir do início dos sintomas ou da data de coleta do exame RT-PCR nas unidades de atendimento espalhadas pela cidade. Decorrido esse período, a medida é revertida automaticamente, sem que o usuário precise recorrer à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) ou aos pontos de venda de créditos.
Leia mais:
Vivi Xavier aumenta população em 44%; Cincão e Centro Histórico registram queda de moradores
Após resgate em Carlópolis, filhote de lontra recebe cuidados veterinários em Londrina
Instituto Não Me Esqueças lança campanha de Natal em Londrina
Forças de segurança vão intensificar policiamento do comércio londrinense no fim de ano
O objetivo da ação é evitar a circulação de pessoas que entraram em contato com o vírus, sobretudo no intervalo em que elas deveriam ficar em casa para conter a transmissão da doença.
O pedido de bloqueio veio do Ministério Público (MP) do Paraná, por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor em Londrina. A proposta, feita à Secretaria de Saúde e CMTU, que analisaram e acataram a viabilidade da demanda, foi formulada em reunião realizada no começo de abril.
Na oportunidade, estiveram presentes representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), das concessionárias TCGL e Londrisul, da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), do Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) e do Ministério Público do Trabalho.
Após o encontro, o Município definiu a dinâmica da suspensão temporária e a pasta da Saúde começou a emitir relatórios diários com as informações dos pacientes que deram entrada no sistema. De lá para cá, 3.375 nomes foram repassados para averiguação da CMTU, 61 dos quais de usuários do transporte coletivo.