A greve no transporte coletivo urbano de Londrina é uma ameaça concreta. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Rodoviário, João Batista da Silva, diz que se as negociações salariais com as empresas não evoluírem será convocada uma assembléia e proposta a paralisação. A categoria reivindica 15% de reajuste. A diretoria da Transportes Coletivos Grande Londrina (TCGL) afirma que para negociar um índice maior que 4,5% será preciso reajustar a tarifa. A prefeitura, no entanto, descarta aumento no preço do ônibus.
"Não existe vínculo entre as duas coisas, mas neste momento não temos outro jeito a não ser condicionar o reajuste dos trabalhadores ao aumento da tarifa", reconheceu o gerente-geral da TCGL, Gildalmo Mendonça. A empresa, responsável por 85% do transporte, está pedindo um reajuste de 17% na tarifa, desde o começo do ano. Isso elevaria o preço do ônibus de R$ 1,15 para R$ 1,34. O último reajuste aconteceu em junho.
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) nega qualquer possibilidade de autorizar aumento na tarifa. "Nem a possibilidade de uma greve nos faria mudar de posição", afirmou o presidente da CMTU, Wilson Sella. Ele lembrou também que a redução na taxa de administração e no Imposto Sobre Serviços (ISS) já previa a negociação salarial. Segundo ele, a CMTU só vai considerar um reajuste na tarifa do transporte coletivo urbano no fim do ano.
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