O número de casos confirmados de dengue em Londrina chega à 774, com 3.858 descartadas e 6.075 notificações da doença. Ainda de acordo com boletim epidemiológico semanal divulgado nesta quarta-feira (19), outros 1.443 casos seguem em análise pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde). Os dados são do dia 1º de janeiro até a última terça-feira (18).
Com relação à chikungunya, o boletim trouxe três notificações, das quais uma foi confirmada (caso importado), outra foi descartada e uma continua em análise.
Regiões com maior incidência
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O documento da SMS ainda aponta as regiões da cidade com mais casos prováveis de dengue e onde a população deve ficar em alerta. De acordo com os novos dados divulgados pela Saúde, foi registrada uma incidência crescente de notificações da doença no Jardim Bandeirantes, na zona oeste; no Piza, no Parque das Indústrias (Pind), no Jamile Dequech e União da Vitória, todos na zona sul.
O gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, destacou o crescimento significativo das notificações, em comparação com a semana epidemiológica anterior. “Esse aumento foi observado nos bairros atendidos pelas UBS (Unidades Básicas de Saúde) Panissa, Bandeirantes, Piza, Pind, Jamile Dequech e União da Vitória, assim como nos distritos de Maravilha e Warta. O mapa de calor reforça essa tendência de aumento das notificações, destacando áreas já mapeadas”, disse.
Reforço de ações
Por conta disso, disse Ribas, a SMS intensificou as ações de bloqueio de casos suspeitos nas UBSs Piza, Pind, Jamile Dequech e União da Vitória. Além disso, os distritos de Maravilha e Warta também terão reforço nas ações de controle vetorial, devido ao aumento recente no número de casos.
“A situação exige ações contínuas e emergenciais, com a participação ativa da população no combate aos criadouros e no cumprimento das orientações das equipes, a fim de conter o avanço da epidemia e reduzir a pressão sobre os serviços de saúde”, ressaltou o gerente.
Drone e mutirões
O uso do drone para o mapeamento de criadouros, em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina), segundo Nino Ribas, seguem sendo “uma ferramenta essencial no monitoramento de locais de difícil acesso”. Além disso, ele explicou que os mutirões em colaboração com a CMTU continuam e “também têm sido armas importantes para a remoção de criadouros”.
Fumacê
De acordo com o gerente de Endemias da SMS, as áreas atendidas pelas UBSs Panissa e Bandeirantes já vêm recebendo o UBV Pesado, o popular fumacê, e os mutirões de limpeza, “com o objetivo de reduzir rapidamente a população adulta do vetor e eliminar criadouros em larga escala, minimizando o risco de transmissão”, destacou Ribas.
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