Londrina participará de um projeto de estudos para a utilização do gás produzido em aterros sanitários e lixões, o biogás, em troca de créditos de carbono.
A cidade está entre os 30 municípios brasileiros escolhidos pelos Ministérios da Cidade e do Meio Ambiente para o projeto, a maioria capitais.
Segundo o engenheiro Ambiental, Elsone Delavi, da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), responsável pela operação do Aterro Sanitário de Londrina, uma das aplicações possíveis para o biogás, ou gás metano (CH4), é na geração de energia. Essa operação é prevista pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Kyoto (MDL). Os estudos serão financiados pelo governo japonês que deverá doar US$ 979 mil até o fim de 2006.
Leia mais:
UEL seleciona bolsistas para o programa Estudante Empreendedor
Confira o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta quarta-feira
Falecimentos dos dias 10 e 11 de dezembro de 2024 em Londrina e região
'Tenham orgulho da sua cidade', afirma Tiago Amaral, prefeito eleito de Londrina
No Paraná, além de Londrina foram selecionados os municípios de Curitiba e Maringá. Os outros municípios são Gravataí, Porto Alegre e Passo Fundo (RS); Florianópolis (SC); Goiânia (GO); Campo Grande (MS); Belo Horizonte (MG); Americana, Santos, Guarulhos e Santo André (SP); Duque de Caxias, São Gonçalo, Mesquita, Niterói e Nova Iguaçu (RJ); Recife e Olinda (PE); Camaçari e Lauro de Freitas (BA); Fortaleza e Caucaia (CE); Maceió (AL); São Luís (MA); Manaus (AM); Belém (PA) e o Distrito Federal.
Créditos de Carbono
Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, estima-se que o mercado global de créditos de carbono atinja US$ 10 bilhões nos próximos anos. O Brasil participa desse mercado desde junho de 2004, após a aprovação de dois projetos, um em Salvador (BA) e outro na cidade do Rio de Janeiro (RJ), ambos para geração de energia a partir do biogás produzido em aterros sanitários.
No Brasil, o tratamento dos gases em aterros sanitários é praticamente todo feito com a queima do metano e a liberação do dióxido de carbono na atmosfera. No entanto, nos cerca de quatro mil aterros ou lixões espalhados pelo País, os gases gerados são liberados no meio ambiente, aumentando a poluição e reduzindo a qualidade de vida das populações.
Informações da Prefeitura de Londrina