A Semana da Justiça pela Paz em Casa está realizando 100 audiências na comarca de Londrina entre os dias 15 e 19 de agosto. Será o maior mutirão de audiências dos 1º e 2º Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da história de Londrina. A Justiça pela Paz em Casa tem por objetivo demonstrar o comprometimento do Poder Judiciário com as causas relativas à Lei Maria da Penha.
Criada pela ministra Cármen Lúcia, trata-se de uma campanha de mobilização nacional pela resolução de casos de violência doméstica e tornou-se permanente com a portaria nº15 de 08 de março de 2017, do Conselho Nacional de Justiça. O Tribunal de Justiça do Paraná aderiu à ação, que teve início em março de 2015, sendo coordenada pela Cevid (Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar) do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná.
Os juízes do Paraná são mobilizados e orientados a efetuar o julgamento dos casos de violência doméstica, mesmo em expediente excepcional, para que seja possível ampliar o alcance da campanha e o consequente combate à violência contra a mulher.
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De acordo com a juíza do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher e Vara de Crimes contra as Crianças, Adolescentes e Idosos, Claudia Andrea Bertolla Alves, até o dia 19 de agosto, em Londrina, pela primeira vez, os dois juizados de violência doméstica da comarca estão fazendo audiências simultaneamente. “Isso significa que temos quatro pautas de audiência simultâneas de quatro juízes presidindo audiências concomitantemente. É o maior mutirão de audiências já realizado em Londrina, no âmbito do Juizado de Violência Doméstica. São mais de 100 audiências designadas nesse período.”
Ela ressaltou que normalmente os juizados não conseguem fazer pautas simultâneas. “Normalmente a gente tem, em cada juizado, uma média de 20 a 25 audiências na semana. Isso significa que na Semana da Justiça pela Paz em Casa a gente tenta pelo menos dobrar o número de audiências. Claro que temos mais colegas nos auxiliando, e tem também todo o apoio do Ministério Público, que designa mais promotores de Justiça", afirmou.
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