Solicitações inadequadas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão trazendo prejuízos econômicos e assistenciais. O alerta é da gerente do serviço, Rosângela Libanori.
A preocupação da gerente justifica-se em virtude do acidente ocorrido nesta terça-feira (28). A ambulância do Samu se dirigia ao jardim Tokyo (região oeste) em atendimento a um chamado de que havia uma pessoa inconsciente na rua. Esse tipo de chamado é classificado como "código um" para o deslocamento da ambulância, que sai com a sirene e o giroflex ligados para que o trânsito facilite o acesso. Ao cruzar a rua Pará com a avenida Duque de Caxias, um automóvel cruzou a frente da ambulância, que tombou lateralmente.
A base do Samu foi acionada novamente pelos acidentados e uma outra ambulância foi encaminhada à região oeste. Ao chegar no local, o paciente não foi encontrado, porque havia melhorado e ido embora. Todos saíram ilesos do acidente e os danos foram apenas materiais. O prejuízo deve chegar a R$ 50 mil e perda na ambulância foi toral, segundo Rosângela.
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A dica para quem solicitar o serviço é avaliar a gravidade da situação, ficar o tempo todo ao lado da pessoa e ligar cancelando a ambulância, caso apresente melhora.
Desde o início do ano, o Samu já atendeu 15.360 ligações. A maioria das ligações é do código 2, considerado de urgência moderada e do código 3, leve. A médica exemplificou que ainda o serviço atende os códigos 1, de extrema urgência e onde a ambulância sai com o giroflex acionado e o código 4, que é óbito.
Informações da Prefeitura de Londrina