Por mais de duas horas estiveram reunidos à portas fechadas, neste segunda-feira (23), em Londrina, representantes da prefeitura e dos médicos plantonistas. O encontro tinha por finalidade acordar valores para do plantão a distância, formalizar contrato e por fim ao impasse entre as partes (os médicos voltaram ao trabalho - os pronto-socorros foram reabertos -, mas eles não têm a garantia nenhuma, não há contrato).
Ficou acordado que cada hospital filantrópico deve apresentar real necessidade para o serviço de urgência e emergência - número de profissionais por plantão, horário e especialidades.
"O diálogo foi franco, aberto, sem agressões", definiu o superintendente da Irmandade Santa Casa, Faad Haddad. Ele acrescentou que um grande empecilho é com relação ao pagamento do plantão. A prefeitura alega que o repasse de R$ 160 é muito alto. "Na época já não se aceitava. Achava-se que era pouco. Tem instituições em Londrina que já remunera muito mais que isso. Logicamente vai se discutir dentro da viabilidade do município e dentro da necessidade de cada instituição para manter atendimento à população", explicou.